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Epilepsia no ambiente de trabalho: causas, tratamentos e direitos do paciente

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Epilepsia e Trabalho

Hoje vamos falar sobre a relação entre epilepsia e trabalho. O trabalho é uma atividade fundamental para a vida de qualquer cidadão, proporcionando aceitação social, autonomia, liberdade financeira, identidade social e autoestima. No entanto, para pessoas com epilepsia, há uma maior dificuldade em encontrar e manter um emprego.

No mercado de trabalho competitivo de hoje em dia, com altos níveis de exigência, a taxa de desemprego está elevada, o que leva à falta de motivação e remuneração adequada. Para pessoas com epilepsia, essas dificuldades são ainda maiores.

Existem três aspectos fundamentais a serem considerados quando falamos da relação entre epilepsia e trabalho: aspectos biológicos, mercado de trabalho e estigma social.

Os aspectos biológicos levam em conta as causas da epilepsia, a lesão cerebral associada e a frequência e gravidade das crises epilépticas. Além disso, os efeitos colaterais dos medicamentos e a imprevisibilidade das crises também podem influenciar a capacidade de trabalho.

No mercado de trabalho, é importante considerar tanto o emprego formal quanto o informal. Para algumas pessoas, o trabalho informal pode ser uma fonte importante de renda, responsabilidade e autonomia.

Entretanto, é essencial que a pessoa com epilepsia acredite em si mesma para se inserir no mercado de trabalho. É comum que empregadores tenham receios em contratar uma pessoa com epilepsia, como o medo das crises causarem acidentes, a crença de que os pacientes têm menor capacidade e produtividade, e o medo da reação dos outros durante as crises.

O estigma social em relação à epilepsia também afeta a inserção no mercado de trabalho. Muitas vezes, a pessoa com epilepsia tem baixa autoestima, qualidade de vida diminuída, depressão, ansiedade e estresse.

Na próxima aula, falaremos sobre as leis que garantem direitos para pessoas com epilepsia no trabalho. É importante ressaltar que, apesar dessas leis, ainda existe uma discriminação velada, que impede a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.

Em resumo, a epilepsia pode dificultar a obtenção e a manutenção de empregos, devido a fatores biológicos, mercado de trabalho competitivo e estigma social. É fundamental que haja conscientização e combate a essa discriminação, para que as pessoas com epilepsia tenham as mesmas oportunidades de emprego e se sintam valorizadas pela sociedade.

Fonte: Epilepsia e trabalho por Camila Delmondes Dias