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Psicossomática: entenda a conexão entre a mente e a dor de garganta

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Dor de Garganta: Um Risco ao Silêncio

Olá pessoal, tudo bem? Estou aqui hoje para falar sobre dor de garganta. Já abordei esse assunto na fanpage e no blog em texto escrito, mas algumas pessoas me pediram para falar um pouco mais sobre esse assunto, então resolvi gravar esse vídeo para complementar.

Antes de tudo, é importante mencionar que dor de garganta geralmente ocorre a partir de gripes e resfriados, o que indica uma baixa imunidade. Os sintomas mais comuns relatados são dificuldade para falar, engolir e desconforto na região do pescoço. Porém, gostaria de fazer uma correlação entre os sintomas físicos e as emoções.

As pessoas mais introvertidas tendem a projetar suas emoções para dentro, o que as torna mais propensas a desenvolver doenças psicossomáticas. Já crianças mais extrovertidas tendem a expressar suas emoções livremente. Portanto, é importante fazer essa conexão entre os sintomas físicos e emocionais.

Voltando aos sintomas físicos, a dificuldade de falar pode refletir a dificuldade emocional de se expor em situações sociais e de se sentir julgado ou criticado. Essa dificuldade pode estar relacionada com medo de desagradar as pessoas e de enfrentar oposição. Esse silêncio imposto pode gerar um grande desconforto e irritação.

Outro sintoma físico é a dificuldade de engolir, que pode refletir uma dificuldade em lidar com injustiças ou mal-entendidos. Essa dificuldade em engolir pode gerar uma sensação de impotência em se expressar, levando a um acúmulo de emoções não expressadas.

É importante conhecer e trabalhar os bloqueios emocionais que impedem a pessoa de falar livremente. Além disso, é preciso aprender a se posicionar de forma tranquila e assertiva, sabendo diferenciar quando é a hora de falar e de se calar.

A assertividade é um ponto intermediário entre a omissão e a agressão, permitindo que a pessoa expresse seus pensamentos e sentimentos de forma consciente e respeitosa. É necessário ter discernimento para saber quando falar e quando se calar.

Ao acumular as palavras não ditas, corremos o risco de explodir em momentos inadequados, gerando desconforto e culpa. É importante lembrar que a boca calada não impede o corpo de se manifestar, seja por meio de doenças físicas ou emocionais.

Espero ter contribuído com vocês e estimulado a reflexão sobre o assunto. Busquem mais informações e compartilhem suas experiências no blog e na fanpage. Agradeço pela atenção de todos.

Fonte: PSICOSSOMÁTICA E A DOR DE GARGANTA por Alice Damasceno