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DII: Principais erros na alimentação em casos de Crohn e RCU

Seja gentil com você mesmo(a)

Olá pessoas, tudo bem? Hoje gostaria de falar especificamente sobre alimentação, mas acredito que vou deixar isso para um nutricionista, já que eles têm conhecimento de causa e estudaram para isso. Porém, quero falar sobre um grande defeito que temos com nós mesmos: nos cobrar demais.

Isso aconteceu comigo recentemente, estava no apartamento da minha irmã e meu cunhado, e como vocês já viram, costumo gravar em casa. Fiquei pensando “nossa, não trouxe minhas luzes, não trouxe todo o equipamento” e comecei a me cobrar. Mas o fato é que o evento em Brasília iria acontecer mesmo sem isso, então por que eu estava me preocupando tanto? Nós normalmente enxergamos muitos problemas nas coisas, quando o essencial mesmo é fazer. E existe uma frase muito boa que resume isso: “feito é melhor que perfeito”.

Ao invés de ficarmos nos cobrando sobre dinheiro, sobre coisas, sobre nosso tratamento, nossa alimentação ou nosso estado psicológico, por que não fazemos as coisas de forma mais leve? Esse é o grande problema de quem tem doenças psicossomáticas. Normalmente, tendemos a sermos autoritários e punitivos, e não enxergamos isso como algo ruim, mas como uma característica nossa.

Mas o principal ponto é que devemos fazer as coisas de um jeito mais prático e leve. Devemos apenas fazer, ir e fazer. Se você tem vontade de comer algo que gosta, coma! Depois de ter sido diagnosticado, fiquei por muito tempo reprimindo vontades, e na alimentação isso é muito ruim. Por exemplo, eu gostava muito de comer uma torta de quatro leites, mas ficava achando que isso ia me fazer muito mal, quando de fato fazia muito mais mal não comer nem um pedacinho dela.

Entenda, é uma sensação de você estar reprimindo pequenos desejos, pequenas vontades cotidianas, quando o mais fácil é simplesmente arcar com as consequências de ter feito. Devemos deixar a situação ocorrer de maneira leve e natural. Mesmo que não possamos comer leite por causa de intolerância à lactose, isso não quer dizer que nunca vamos comer um brigadeiro. Se você conseguir lidar com a situação, e isso não é um mal-okei para mim -, mas para mim não era assim, e eu ficava muito mal com o fato de não poder comer.

Temos que aproveitar a vida de maneira mais leve, pois ela pode ser leve. Feito é melhor que perfeito, vá e faça, vá e coma. Não deixe a doença definir você, quem você é, o que você pode fazer, o que pode comer. Devemos ser mais gentis conosco, com nosso corpo, com nossa morada, com nosso organismo e com nosso intestino. Seja mais gentil consigo mesmo(a).

Faça um exercício de amenizar a vida das pessoas, o seu tratamento de maneira mais leve. Não é fácil para mim, e não é fácil para você. Estamos aqui para aprender juntos, esse é o projeto. Se você gosta desses assuntos, do meu jeito de falar e discutir sobre as coisas, já se inscreva no canal, compartilhe com as pessoas que quiser e deixe seu comentário. Espero que a iluminação do tema trabalhado não tenha atrapalhado.

Fonte: CROHN e RCU: PRINCIPAL ERRO NO DILEMA DA NOSSA ALIMENTAÇÃO #DII5 por Café 100 Adoçante