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Biópsia de nódulo no fígado: quando é indicada? | Dicas do Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22761

Música de encerramento:

Nós vamos falar sobre nódulo no fígado, quando fazer a biópsia e os tipos de biópsia.

Nódulo no fígado é quando tem uma bolinha no fígado e essa bolinha é uma formação atípica, que não é natural, e deve ser investigada.

Hoje nós temos um grande avanço com os métodos de imagem. A ressonância magnética, que é o nosso padrão ouro em fígado, e, muitas vezes, a tomografia com contraste, resolvem a grande maioria dessas lesões. Nós podemos evitar a biópsia na grande maioria das vezes porque a tomografia, e se houver dúvida na tomografia, a ressonância magnética, tiram essa dúvida.

Raramente nós precisamos fazer biópsia. Fazemos a biópsia quando não conseguimos definir de modo algum, ou se eventualmente há uma suspeita de adenoma hepático. Mesmo hoje com a ressonância magnética, as lesões menores que 5cm, como adenoma, se os dados de imagem mostrarem que é um determinado tipo benigno de adenoma hepático, não precisamos fazer biópsia. Então, nós já sabemos pela ressonância, inclusive naquelas lesões menores que 5cm, se podemos fazer a biópsia ou não.

Essa biópsia será feita por uma agulha e sedação com anestesia local guiada por ultrassom, na grande maioria das vezes. Outras vezes, se a localização for mais difícil, é possível fazer guiada por tomografia. Faça a biópsia dessa lesão.

Importante é que a biópsia dessa lesão seja guiada por ultrassom para que a gente não perca a oportunidade de acertar a lesão, muitas vezes feita em situação precária, a gente faz a biópsia e não vem o material do nódulo que a gente quer biopsiar ou, muitas vezes, pegamos uma parte periférica que não dá para examinar.

Essas punções são feitas com anestesia local, na maioria da vezes, com sedação, orientada por ultrassom e tomografia naquelas lesões em que nós temos dúvidas na ressonância ou na tomografia. Mas na grande maioria das vezes, nós conseguimos definir o critério da lesão sem a necessidade de biópsia.

Fonte: Nódulo no fígado: quando fazer a biópsia? | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22761 por Prof. Dr. Luiz Carneiro