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Ultrassonografia transvaginal para detecção e diagnóstico do câncer de endométrio.

O papel da ultrassonografia transvaginal no rastreamento do câncer do endométrio é fundamental. O câncer de endométrio é fundamentalmente uma doença de mulheres na menopausa. Veja que a doença é muito comum antes dos 40 anos e a faixa etária mais acometida é entre 60 e 64 anos.

A ultrassonografia transvaginal possibilitaria avaliar com alta resolução e monitorar a espessura do endométrio em mulheres na menopausa, como figura no último exame transvaginal que identificou espessamento endometrial de 27 ponto 6 mm.

Entretanto, para esmagadora maioria dos institutos de pesquisa sobre o diagnóstico e tratamento do câncer, como o Instituto Nacional do Câncer (INCA), não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de endométrio traga mais benefícios na forma de diagnósticos precoces do que riscos na forma de procedimentos desnecessários e desconfortáveis. Portanto, até o momento, o rastreamento por ultrassonografia ou biópsia para mostrar aspirativa do endométrio não são recomendados.

A American Cancer Society, por exemplo, enfatiza que o rastreamento do câncer de endométrio não só não é indicado em mulheres assintomáticas com risco habitual, mas também é inefetivo em mulheres com risco aumentado para câncer de endométrio, como antecedente de terapia hormonal estrogênica não compensada por progesterona, terapia com tamoxifeno, menopausa tardia, nuliparidade, infertilidade, falência ovariana prematura, obesidade, diabetes ou hipertensão. A Sociedade Europeia de Ginecologia Oncológica tem a mesma recomendação.

A efetividade do rastreamento ultrassonográfico só se justifica em parte, pois cerca de noventa por cento das mulheres com câncer hidrômetro apresentam sangramento uterino após a menopausa. O sangramento funciona como indicativo de que a mulher precisa ser avaliada pelo ginecologista. Assim, 85 por cento dos diagnósticos de câncer de endométrio são realizados em estágio inicial, com excelentes resultados no tratamento.

Esse é um exemplo de carcinoma do endométrio avançado: note que é um grande conteúdo possa atualizados entrada na cavidade uterina. A paciente tem 70 anos e referir a sangramento uterino há pelo menos seis meses. Esse caso ilustra que é o sangramento uterino após a menopausa só favorece o diagnóstico precoce na população, embora a necessidade de consultar um ginecologista após algum episódio de sangramento uterino após a menopausa é a única indicação para o rastreamento do câncer de endométrio.

O exemplo clássico é o risco ocorrer na síndrome de Lynch que é o carcinoma colorretal hereditário sem polipose. O seu site, por exemplo, recomenda, baseada na opinião de especialistas, o rastreamento de mulheres com síndrome de Lynch a partir dos 35 anos. A Sociedade Europeia de Ginecologia Oncológica sugere rastreamento anual do câncer de endométrio a partir dos 35 anos para o paciente com síndrome de Lynch.

O rastreamento, segundo a sociedade, deve ser realizado através do exame ginecológico, da ultrassonografia transvaginal e da biópsia de amostragem aspirativa. Aos 40 anos, pode ser oferecido a histerectomia profilática.

E qual o papel da ultrassonografia transvaginal nas mulheres com sangramento uterino após a menopausa? Como vimos anteriormente, 90 por cento das mulheres com câncer de endométrio apresentam sangramento uterino após a menopausa. Entretanto, câncer de endométrio justifica apenas nove por cento desse sangramento. Assim, no grupo restrito de mulheres com quem é muito persistente após a menopausa, a ultrassonografia transvaginal é recomendada na seleção de pacientes com maior risco que câncer de endométrio e, portanto, com maior efetividade dos procedimentos invasivos de biópsia de endométrio, como dilatação e curetagem e histeroscopia. A dependência do desempenho da ultrassonografia transvaginal, o câncer de endométrio pode ser diagnosticado até um caso de cada cinco mulheres beneficiadas, uma efetividade superior à opção de biopsiar todas as mulheres após o saneamento terminar.

Segundo o Colégio Americano de Ginecologistas e Obstetras (ACOG), mulheres em avaliação inicial de sangramento uterino após a menopausa, espessura endometrial determinada pelo traço, um desafio para a ultrassonografia transvaginal. Igual ou inferior a 4 mm tem um valor preditivo negativo para câncer de endométrio maior que 99 por cento. A investigação complementar, como histeroscopia, curetagem, e fica reservada se o sangramento for persistente ou recorrente. Condutas alternativas podem ser indicadas se houver outros fatores de riscos relevantes já comentados nesta aula.

E o valor de corte da ACOG de 4 mm para indicação de histeroscopia coletagem pode ser um pouco diferente em outras instituições, mas na maior parte das recomendações, o valor de corte está entre 3 e 5 mm. Também, a segunda koag espessura do metrô é superior a 4 milímetros, como ilustrada neste exame, mas diagnosticadas em ultrassonografia transvaginal, realizadas incidentalmente, mulheres na menopausa sem história de sangramento podem não necessitar de avaliação histológica, caso isso acharam seja incidental e não estiver associado a outros fatores de risco.

Fonte: Papel da ultrassonografia transvaginal no rastreamento e no diagnóstico do câncer de endométrio por Dr Pixel FCM UNICAMP – Imagem na Saúde da Mulher