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Tumor de Hipófise: Radiocirurgia como Tratamento


Bem, vou falar agora um pouquinho sobre radiocirurgia, tratamento para os pulmões. De pom finné, em primeiro lugar, hoje a literatura mundial é muito baseada em “guidelines”, que seriam as orientações baseadas em consenso de especialistas.
Quando a gente fala de tumor de hipófise, uma das coisas mais importantes é ver quais vão precisar de tratamento cirúrgico. Nem todo paciente meu sabe que o especialista a quem eu sempre encaminho, ele possa enxergar. Preciso agora, não? Eu já falo! A primeira coisa é que tem que ter um neuroendocrinologista e cardiologista que se especializou em tumor de hipófise. Nem todo endocrinologista tem o costume e prática de lidar, quando em Doutrina de Lindóia é muito trabalhoso e tem algumas especificidades.
Por que uma monitorização do paciente é importante?
Eu mando sempre o paciente para uma avaliação, até do clube que vou ficar acompanhando junto, mas preciso desse feedback, porque o elenco vai avaliar se o tumor é produtor ou não é produtor, se existe tratamento medicamentoso para aquele tumor ou não tem tratamento medicamentoso. A partir daí, junto com eles, a gente vai estar lidando junto. Então, paciente pra mim com tumor de hipófise, ele vai estar sempre avaliado com esses dois especialistas.
Junto com isso, eu sempre peço a avaliação do oftalmologista. O oftalmologista vai ter um papel muito importante, já que eu já penso em alguns testes, como campo visual, para ver se a função do nemo está ok. A hipótese fica entre dois negros, onde perto do que haja uma ótimo (risos). Às vezes, você opera um paciente porque a lesão está crescendo, está perdendo a acuidade visual do paciente.
O tema da quinta foi um tumor de hipófise e radiocirurgia. Por que? Porque a maioria dos pacientes que precisam de um tratamento cirúrgico, o tratamento de escolha vai ser a cingulocentese, e não a de cirurgia. A radiocirurgia ou radioterapia estereotáxica fracionada ela vai ter para situações muito específicas.
Obviamente, a literatura científica é dinâmica. Mas hoje, na data que estamos falando, em 2019, e o tratamento sempre quando se precisar de algum tratamento cirúrgico de escolha, na grande maioria das vezes, vai ser o tratamento cirúrgico. Porque você vai conseguir tirar a lesão. Hoje, tem técnicas minimamente invasivas com baixa mobilidade que são feitas pelo nariz trans e e nasal. Geralmente, a gente sempre opera com o auxílio do otorrino e ressecam máximo da lesão possível.
Após isso, a radiocirurgia, de um modo geral, vão ficar para lesões resquícios do tumor. Às vezes, por volta de dentro do seu cabelo, já é muito arriscado o neurocirurgião ficar manipulando a área, então manda pra gente da radiologia justamente para fazer o controle e radiocirúrgica daquela lesão para evitar com que ela cresça aquele requisito.
E se a indicação mais comum e mais clássica, em algumas situações o paciente não tem condição, 30, quem trabalhou como cirurgião, não dá pra operar esse paciente. Muitas comunidades, e uma possibilidade é fazer também a tiroide, hoje em dia, mas na grande maioria das vezes, quando que fazia a cirurgia, eram por essas situações que o paciente foi operado, não conseguiu recuar muito.
No caso dos tumores produtores, às vezes fez a cirurgia e continuam com produção hormonal e precisa de uma complementação, então essa indicação clássica para radiocirurgia de tumor hipofisário.
Espero que tenha ajudado! Tem detalhes técnicos, nem quanto meu produtor, você tem que dar uma dose maior quando é produtor, pode ser ação. São situações muito específicas, né, mas acho que no geral, deu pra entender. Espero ter ajudado. Obrigado!
Fonte: Radiocirurgia para Tumor de Hipófise por Julio Pereira – Neurocirurgião