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Trombose em mulheres: conheça os mitos e verdades 24/05/2021


Olá amigas, hoje vamos falar sobre trombose, uma doença que ocorre a partir da formação de coágulos onde não houve sangramento. Existem diversos fatores que contribuem para o seu desenvolvimento, como genética, excesso de peso, colesterol elevado, consumo de álcool e cigarro. Vamos entender as causas, sintomas e tratamentos da trombose agora com o Doutor Rodrigo Biagioni.
Trombose normalmente acontece nas pernas, mas isso é um mito. As varizes isoladamente não são fator de risco para trombose venosa profunda, mas podem causar dor, inchaço e até mesmo feridas nas pernas em casos mais graves. A relação das varizes com trombose é quando se tem um fator associado, por exemplo, uma pessoa que vai fazer uma cirurgia plástica e possui varizes, essa pessoa possui um risco um pouco maior de trombose venosa profunda se comparado à uma pessoa que não tem varizes.
Trombose pode ser formada em qualquer vaso, seja na perna, braço, pescoço ou abdômen. E a trombose pode causar embolia pulmonar, que é um evento onde o coágulo se desprende da parede da veia e entra na circulação pulmonar.
É verdade que quem já teve trombose tem mais chances de ter novamente, principalmente se a trombose não foi provocada e o paciente não possui uma causa aparente. É importante identificar os fatores que estão associados à trombose e evitá-los, como tabagismo, sedentarismo, obesidade e cirurgias.
A pílula anticoncepcional pode causar trombose em pacientes que possuem um risco maior, como mulheres que possuem parentes de primeiro grau com trombose, pacientes que têm uma tendência genética já identificada com exames, e quando está associado com outro fator de risco, como o tabagismo.
O tempo de uso de meias de compressão é variável e depende de cada paciente, onde foi a trombose, dos sintomas e fatores de risco. Geralmente, são usadas continuamente nos primeiros meses e depois mantidas enquanto o paciente possui algum tipo de sintoma, como inchaço, dor e peso nas pernas.
É comum sentir dor e inchaço na perna após o tratamento da trombose, principalmente em casos mais graves. Isso pode ser uma síndrome pós-trombótica e pode durar meses ou anos. É importante manter o tratamento durante toda a vida e seguir as orientações médicas.
Em relação à viagens, é possível sim viajar após ter tido trombose, desde que não haja complicações como embolia. O risco é maior em viagens de avião devido ao aperto e à compressão do ar, mas em viagens de ônibus ou carro também há risco, porém menor.
Concluindo, a trombose é uma doença que pode acontecer em qualquer vaso e é importante entender os fatores de risco, identificar a causa e evitar novas tromboses. O tratamento deve ser seguido sempre sob orientação médica, e o uso de meias de compressão pode ajudar a aliviar os sintomas. Em caso de dúvida, procure um médico.
Fonte: Mitos e verdades sobre trombose – Mulheres (24/05/2021) por Mulheres