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Tratamento para Espondilite Anquilosante com TENS


O paciente relata que nos últimos três meses tem sentido melhoras ao exercitar-se e ao retornar às atividades. Entretanto, ele ainda sente dores em toda a extensão da coluna, principalmente na região da clínica. Durante o exame físico, observou-se que ele tem postura de esquerda, o que pode indicar a anterior direção da cabeça, retificação da lordose cervical e aumento da cifose. O paciente foi diagnosticado com espondilite anquilosante, uma doença crônica que afeta os tecidos conjuntivos e se caracteriza pela inflamação das articulações da coluna vertebral, que podem ser soldadas umas às outras, causando limitação da mobilidade. O resultado é uma perda de flexibilidade das articulações da coluna vertebral e das grandes articulações, que ficam rígidas. Não há cura para a doença, mas o tratamento adequado pode tratar os sintomas como dor e inflamação, além de ajudar a estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações já afetadas e melhorar a postura.
A espondilite anquilosante afeta três vezes mais homens do que mulheres, geralmente entre os 20 e 40 anos. As dores surgem de maneira lenta e insidiosa durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna, que diminui durante o dia. A dor persiste por mais de três meses. O exercício é benéfico para melhorar a condição do paciente, mas no início pode causar dores nas nádegas, que se espalham por trás das coxas e na região inferior da coluna.
A dor pode ter origem na articulação sacroilíaca, nas articulações das 20 costelas e na coluna vertebral e pode causar dor no peito durante a respiração profunda. Ela pode ser sentida ao redor das costelas e pode ocorrer diminuição da expansão do tórax durante a respiração profunda. Os principais órgãos afetados são as articulações da coluna vertebral, quadril, joelho, tornozelo, olhos, coração, pulmão e sistema nervoso central.
Apesar de não haver cura para a doença, um tratamento adequado pode ajudar a melhorar o quadro do paciente. O tratamento inclui medicação para dor e inflamação, fisioterapia para manter a mobilidade das articulações já afetadas e melhorar a postura e o exercício para estimular a circulação sanguínea e melhorar a condição geral do paciente.
Durante a sessão de fisioterapia, o paciente passa por uma prévia limpeza da área. Os eletrodos são conectados ao paciente e o aparelho é ajustado de acordo com parâmetros como frequência, largura de pulso e tempo de terapia. São utilizados diferentes modos de corrente para ajudar a aliviar a dor. É importante que os eletrodos sejam bem fixados para evitar concentração de corrente em uma única região. O paciente é orientado durante o processo, para que compreenda as sensações que terá durante o tratamento.
Em resumo, a espondilite anquilosante é uma doença crônica que afeta as articulações da coluna vertebral e outras partes do corpo. Não há cura para a doença, mas um tratamento adequado pode melhorar os sintomas, como dor e inflamação, estacionar a progressão da doença e ajudar a manter a mobilidade das articulações já afetadas e melhorar a postura. O exercício também é benéfico para melhorar a condição do paciente, mas deve ser feito de forma orientada e gradativa. A fisioterapia pode ajudar a aliviar a dor e melhorar a condição geral do paciente.
Fonte: Espondilite Anquilosante – TENS por Fisioterapia Udesc