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Tratamento de Varizes Pélvicas: Causas, Sintomas, e Opções de Tratamento


, pessoas lindas do meu canal! Mais um vídeo, mais uma semana juntinhos falando sobre a saúde da mulher, né? Se você ainda não me conhece, eu sou a Dra. Laura Lúcia, ginecologista e obstetra que mora em Foz do Iguaçu, no Paraná – a terra das Cataratas. Inscreva-se aqui no canal, porque toda semana tem vídeo novo!
O assunto desse vídeo é varizes pélvicas: o que são, por que ocorrem e quando há necessidade de tratamento. Geralmente, a mulher faz um ultrassom e aparece no laudo a presença de varizes pélvicas, na medida de tantos milímetros, e naturalmente, fica preocupada.
As varizes pélvicas são dilatações das veias ao redor do órgão reprodutor, como útero, ovários e trompas. Assim como ocorre nas pernas, isso também pode acontecer na pelve, onde as veias ficam dilatadas e insuficientes, ficando ingurgitadas de sangue ao redor desses órgãos. Geralmente, isso ocorre após os 30 anos e em mulheres que tiveram uma ou mais gestações. Estima-se que cerca de quinze por cento das mulheres tenham varizes pélvicas, sendo algo bastante comum.
Os sintomas das varizes pélvicas incluem dor pélvica, que tem uma característica diferente – uma dor tipo peso que pode refletir um pouco nas pernas e que geralmente piora no final do dia, naqueles dias em que a mulher ficou muito tempo em pé. Essa dor acontece devido ao sangue que fica parado nas veias insuficientes, gerando a dor. Ao deitar, a dor melhora, pois se tira aquela compressão, facilitando o esvaziamento do sangue dessas varizes.
Assim como as varizes nos membros inferiores, as varizes pélvicas também ocorrem mais em quem tem tendência genética. A gestação é um momento da vida da mulher que tem uma dificuldade de o sangue retornar, ficando em torno do útero, congestionando mais. Em casos muito graves, as varizes podem não só ocorrerem ao redor do útero, das trompas e ovários, mas também na vulva, na vagina, nas nádegas e indo para coxa e pernas.
Na maioria das mulheres, as varizes pélvicas não causam nada e são achados na hora do ultrassom. Em casos mais graves, é necessário tratamento medicamentoso ou cirúrgico com o cirurgião vascular. Em casos de síndrome da congestão pélvica, que é causada por quatro sintomas – dor pélvica crônica, dor no período menstrual, dor após as relações sexuais e a compressão em cima da bexiga, gerando a urgência miccional – será necessário o tratamento cirúrgico com o cirurgião vascular. O diagnóstico é feito pelo ultrassom transvaginal com Doppler, mas em alguns casos, é necessário pedir exames melhores para investigar a congestão pélvica.
Concluindo, a maioria das varizes pélvicas não precisa de tratamento. Uma outra parte que tem dor pode conseguir melhorar somente com o medicamento e uma parte que tiver a síndrome da congestão pélvica necessitará de tratamento cirúrgico com o cirurgião vascular.
Gostaram do vídeo? Espero que sim! Deixem suas dúvidas e comentários aqui embaixo, que eu responderei a todos com muito carinho. Obrigada por estarem comigo, beijos!
Fonte: Varizes pélvicas por Saúde da Mulher com Dra Laura Lucia