Pular para o conteúdo

Tratamento da Dor Neuropática na Neuropatia Diabética


Olá queridos pacientes, muito bem-vindos! Meu nome é Vinícius Bonisson, e hoje estou dando sequência ao tema Diabetes Neuropatia.
Então, hoje, vídeo específico para o tratamento da dor neuropática. A primeira coisa que eu faço é uma classificação dessa dor, onde de um a dez, onde 10 é uma dor muito forte e um é uma dor muito fraca. Isso é importante porque às vezes, a gente não consegue melhorar toda dor. Então, se a gente tiver uma melhora de cinquenta por cento no nível da dor, a gente já considera o tratamento um sucesso. É isso que a gente fala quando a gente está falando da Medicina ocidental.
Então, aquela história de ter uma dor, eu vou dar um tratamento medicamentoso e vou ver o que acontece, se a gente focar, a gente atua em vários níveis de tratamento, é muito difícil a dor não melhorar, essa é a grande verdade.
Então, o primeiro nível deve ser um nível emocional. Toda doença traz uma mensagem de algo que precisa ser equilibrado no emocional. E se eu consigo através de ajuda profissional ou não, a verdade é que a grande maioria das pessoas precisam de ajuda profissional. Só que muitos não admitem isso ou criam uma série de justificativas para não procurar ajuda. Então, é justificativa de todo jeito. Ela não tem tempo, eu não tenho dinheiro, eu não tenho isso, não tem aquilo. Será que isso tudo não está acontecendo? E esse problema emocional não está bloqueando a prosperidade? Será que essa dor não está acontecendo porque você está muito mais focado no trabalho e nas outras pessoas do que em você mesmo? Então, essas perguntas são extremamente importantes de serem feitas.
O segundo nível de atuação da dor: não adianta, pessoal, não vai controlar paciente com dor crônica se ficar insistindo em leite, açúcar e trigo. Não vai melhorar porque não melhora. Só alimentos inflamatórios, por exemplo, o leite, por exemplo, contém 50% da quantidade de muco nessas lesões. Então, essas dores crônicas têm um monte de fatores: fatores neurológicos, fatores locais, incapacidade de reparo, maior vascularização, mais irrigação eletromagnética, tem desequilíbrio eletromagnético nesse local.
Então, se a gente só ficar comendo do mesmo jeito e focando só em medicamento, vai melhorar em 50%, e dá graças a Deus. Agora, se a gente agir emocionalmente, agindo na alimentação, mudar as atitudes frente ao trabalho, exercício, como eu lido comigo mesmo, com as outras pessoas, é muito difícil não melhorar. Mas hoje, o vídeo é específico, então eu tenho três medicamentos que eu posso atuar:
A primeira classe de medicamentos é a mais antiga, extremamente eficiente, mas com muitos efeitos colaterais, principalmente diminuição da saliva, que é importante para a mastigação, para a digestão. Por isso, o sintoma mais problemático é a boca seca. São os antidepressivos tricíclicos. Só que tem que utilizar com acompanhamento médico, precisa de receita especial para comprar.
Existe uma nova classe de medicamentos antidepressivos que o grande representante é a duloxetina, de 30mg, 60mg, que também tem um efeito muito bom para dor neuropática do paciente diabético, com muito menos efeitos colaterais.
E eu tenho também medicamentos que atuam na dor central. Eles são medicamentos que inibem uma via neurológica. Então, esses três medicamentos são medicamentos que vão agir nos sintomas da dor neuropática, vão ajudar o paciente a controlar.
Outros medicamentos devem ser evitados, como os medicamentos à base de morfina. A grande ideia não é entrar com esse medicamento, fazer outras coisas. Uso crônico de anti-inflamatório traz uma série de problemas, uso crônico de analgésicos também traz uma série de problemas.
Então, eu vou utilizar medicamentos com ação na dor neuropática, vou evitar os medicamentos opioides, e vou fazer essas medidas que eu falei. Isso é importante.
A dor não é ruim, eu não estou dizendo aqui que não é desconfortável, que ter doença é bom. Mas é verdade que a doença é um grande professor na nossa vida. A gente vai olhar para doença e vai equilibrar alguma coisa, e essa doença vai conectar a gente com a vida, vai conectar a gente de novo com amor e vai conectar com a nossa criança interior, com o nosso corpo.
Onde eu vou olhar para esse corpo e vou cuidar dele não porque ele está com uma doença, uma dor, mas porque eu amo a vida, porque eu me amo, porque eu me cuido e porque eu me respeito.
Esse é o nível de consciência necessário para eu resolver uma doença para que essa doença perca força. Seu foco na dor, seu foco na doença, em viver para tratar doença, a doença ganha força. Se eu foco na vida, eu amo, se eu estiver sempre aprendendo, se eu estiver trabalhando e eu tiver a capacidade de criar algo novo, melhora muito, não só a dor neuropática, mas a pressão alta, diabetes, obesidade e todas as doenças que vêm juntas.
É por isso que eu sempre desejo para vocês muita criatividade para fazer algo novo, muita força para vencer o hábito antigo e deixar o que está te fazendo mal no passado e sabedoria para que você possa sempre estar aprendendo, sempre melhorando e sempre sendo uma pessoa cada vez melhor. Era isso que eu tinha para dizer. Tomara que vocês consigam resolver esses problemas dessas dores. Um abraço e até o próximo vídeo. Tchau!
Fonte: Neuropatia Diabética: O Tratamento da Dor Neuropática por Dr. Vinicius Bonisson