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Tratamento da Doença Arterial Coronariana: Tudo que você precisa saber 8/10

Tratamento de doença coronariana

Para o tratamento de doença coronariana, há opções como o tratamento clínico, angioplastia primária (também chamada de PAMI) e a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM).

Tratamento clínico

O tratamento clínico baseia-se em cinco classes de substâncias:

É fundamental que um paciente com aterosclerose, independentemente do colesterol elevado ou não, faça o uso de uma estatina. As estatinas reduzem o colesterol e auxiliam no tratamento de doenças das artérias coronárias.

Os beta-bloqueadores reduzem a atividade cardíaca e a resistência periférica, o que leva a uma redução do consumo de oxigênio. Os nitratos são vasodilatadores potentes e controlam a frequência cardíaca e arterial, aumentando o fluxo coronariano.

Deve-se monitorar os pacientes tratados com estatinas clinicamente e laboratorialmente, a fim de evitar complicações hepáticas e rabdomiólise.

Angioplastia primária

A angioplastia primária é um procedimento minimamente invasivo que consiste na dilatação de uma artéria coronária com o uso de um balão.

Cirurgia de revascularização miocárdica

A CRM é um procedimento cirúrgico que consiste em desviar o fluxo sanguíneo para uma artéria coronária utilizando um enxerto.

Prevenção de placa instável

A estabilização de placas instáveis é um grande desafio na terapia da doença coronariana. As placas estáveis têm uma capa fibrosa protetora, enquanto as instáveis apresentam uma camada média desprotegida com muitas células inflamatórias.

As estatinas atuam em todas essas alterações, e uma placa instável pode voltar a ser uma placa estável com a utilização adequada dessas substâncias.

Conclusão

O tratamento de doença coronariana pode ser feito através de opções como o tratamento clínico, a angioplastia primária e a cirurgia de revascularização miocárdica. A estabilização de placas instáveis é um grande desafio na terapia da doença coronariana, e a utilização adequada de estatinas pode ser essencial para essa estabilização.

Fonte: Tratamento Clinico – Doença Arterial Coronariana 8/10 por Canal Médico