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Tratamento Cirúrgico do Parkinson

Tratamento Cirúrgico da Doença de Parkinson: Estimulação Cerebral Profunda (ECP)

No mundo da neurociência, o tratamento cirúrgico da doença de Parkinson tem sido um procedimento em constante evolução. Desde a década de 1960, a cirurgia do Parkinson tem sido um tratamento eficaz, mas com efeitos colaterais preocupantes, tais como a pallidotomia, que envolve a criação de uma lesão no cérebro. No entanto, nas últimas décadas, a técnica de estimulação cerebral profunda (ECP) tem se mostrado uma opção de tratamento cirúrgico mais segura e eficaz.

O Dr. Vitor Rossetto, neurocirurgião especialista em neurocirurgia funcional em neurocirurgia do Parkinson, nos traz informações importantes sobre o tratamento cirúrgico com ECP neste vídeo.

A Cirurgia para Parkinson

A cirurgia para Parkinson tem sido utilizada desde a década de 1960 com a pallidotomia, mas com o tempo, o procedimento evoluiu. A ECP se tornou a opção mais segura e eficaz para tratar a doença de Parkinson. A técnica envolve um procedimento cirúrgico em que um estimulador elétrico é implantado no cérebro para fornecer impulsos elétricos que ajudam a minimizar os sintomas da doença de Parkinson.

Quando se Indica a Cirurgia de Parkinson com ECP?

O tratamento com ECP é geralmente indicado para pessoas com Parkinson que têm sintomas motores que não podem ser controlados com medicação, especialmente aqueles que apresentam alguns efeitos colaterais causados pelo aumento da dosagem de medicação ao longo do tempo. Além disso, pacientes cujos sintomas se agravam rapidamente podem ser candidatos à ECP, assim como pacientes que sofrem de tremores, rigidez e bradicinesia.

No entanto, nem todos os pacientes são considerados candidatos para a cirurgia. Pacientes com problemas cognitivos e aqueles com condições de saúde geral graves não são recomendados para esse procedimento.

A Técnica de ECP

O procedimento de ECP é dividido em várias etapas. Primeiro, a localização do alvo cirúrgico é determinada por exames de imagem e avaliação clínica. Em seguida, o estimulador é cuidadosamente colocado no cérebro do paciente, após o que estimulações elétricas são aplicadas e os efeitos colaterais são monitorados pelo cirurgião.

O processo de recuperação após a cirurgia é relativamente rápido, mas o paciente precisará de cuidados especiais durante a fase de recuperação. O resultado é uma redução significativa nos sintomas motores do Parkinson. Alguns pacientes podem até ser capazes de reduzir sua medicação regular.

Conclusão

Apesar de a ECP ser uma opção relativamente segura e eficaz para o tratamento da doença de Parkinson, é importante lembrar que não é adequado para todos os pacientes. A decisão de fazer a cirurgia deve ser tomada em conjunto pelo paciente e seu médico após uma avaliação completa do quadro clínico do paciente. A ECP é uma técnica em constante evolução e representa uma opção de tratamento mais avançada e menos invasiva do que a cirurgia tradicional.

Fonte: Cirurgia de Parkinson – Tratamento Cirúrgico na Doença de Parkinson por Regenerati – Dr. Willian Rezende