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Sintomas e diagnóstico do câncer de bexiga


O câncer de bexiga – Quando suspeitar
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Olá, meu nome é Bruno, sou urologista. Vamos falar um pouquinho hoje, então, sobre o Câncer de Bexiga. Em que faixa etária ele costuma acontecer? Quais são os fatores de risco? Como é a apresentação mais comum? E os menos comuns? Ou seja, quando é que a gente levanta a suspeita, a hipótese de que ele é o problema?
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Então, vamos lá. O Câncer de Bexiga é bem mais prevalente na população mais idosa. De cada 100 casos, 80 ou mais acontecem em pacientes com mais de 60 anos. O principal é de longe fator de risco para que ele aconteça é o tabagismo. Fumar, portanto, é uma questão clássica para a gente dentro da urologia.
O primeiro sintoma que costuma aparecer é um sangramento de urina que começou de forma indolor e motivado, ou seja, do nada. Esse paciente estava lá, normalmente, urinando, e de repente começou a urina ficar vermelha. É um sintoma pródigo e de uma hora para outra começou a ir na cor vermelho. Eu soube bem na sangue. Esse é um caso que classificamos como primeira hipótese diagnóstica. É um caso de câncer de bexiga.
Já falei que o principal fator de risco é o tabagismo. Existem outros fatores de risco, também, como o uso progresso de quimioterapia em somente um tipo específico chamado ciclofosfamida, radioterapia, pacientes que fizeram tratamento para outros tipos de câncer, ali envolvendo a próstata, cálculos na bexiga e ficaram muito tempo aí, causando algum processo inflamatório na bexiga, ou uso crônico de café, presidente sonhas vesicais, algumas doenças de caráter mais ocupacional por exposição a tintas corantes e outras questões menos frequentes. Mas deixando bem claro, o principal fator de risco é o tabagismo.
E como já mencionei, é na apresentação clássica que a gente costuma falar. É uma hematúria, que nada mais é que o termo técnico de sangue visível na urina, e motivada indolor e intermitente, ou seja, é um sintoma nada para sentir. De uma hora para outra, começa a urinar sangue junto à urina. É intermitente e de uma hora para outra, esse sangramento para. Dura um dia ou poucas micções e logo em seguida, a urina vai clareando e melhorando. Isso, infelizmente, alguns fatores fazem com que o paciente negligencie; às vezes, à procura do urologista. “Ah, não tá doendo nada. Só teve um sangramento”. E simplesmente às vezes, nem conta com os familiares e deixa aquilo passar. Em quando vai… Aquilo volta a acontecer. Às vezes, com mais intensidade. Aí sim acaba procurando o urologista. Infelizmente, numa situação pior.
A mensagem que tem que ficar bem clara é: fim do sangramento visível na urina, mesmo que seja assim tênue, é para se procurar ajuda porque a gravidade do Câncer de Bexiga é definida baseado na profundidade de acometimento na parede da bexiga. Quanto mais se demora para se fazer o diagnóstico, maior é a chance de se câncer invadir essas camadas mais profundas da bexiga e piorar a a o prognóstico. Isso vai agregar a morbidade nas opções de tratamento.
Então, resumindo: quando suspeitar de câncer de bexiga? Principalmente, homem, um pouquinho levemente mais frequente em homens, mais população idosa, acima de 60 anos, tabagista, e com sangramento visível na urina, sem nenhum outro sintoma associado, mesmo que esse sangramento ocorra uma vez a cada longo período de tempo. E é assim que tem que ficar a mensagem. Se isso acontece com alguns familiares, eu vou contar com você. Não deixe de procurar ajuda porque a gravidade do Câncer de Bexiga é definida baseado na profundidade de acometimento na parede da bexiga. Quanto mais se demora para se fazer o diagnóstico, maior é a chance de se câncer invadir essas camadas mais profundas da bexiga e piorar a a o prognóstico. Isso vai agregar a morbidade nas opções de tratamento.
Espero que tenha ficado claro. Compartilhem o vídeo, SEMPRE, porque a promoção é fundamental. Estamos em próximo de Novembro, que fala-se muito do câncer de próstata. Mas a gente não pode esquecer dos demais cânceres urológicos.
Tá bom. Tá bom, então. No próximo vídeo, tchau, tchau.
Fonte: Câncer de bexiga: Quando suspeitar? por Dr. Bruno Vedovato