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Prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis na Atenção Básica.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum e ela pode acometer os adultos jovens, gestantes e, quando não tratadas adequadamente, elas podem transmitir as sífilis para os seus descendentes, causando sífilis congênita nos recém-nascidos. É uma infecção de fácil prevenção. O diagnóstico de sífilis pode ser feito na atenção básica por meio de exames específicos e na gestação nós recomendamos a triagem da sífilis no primeiro trimestre, no terceiro trimestre e no momento do parto. Também nos casos de abortamento.

No tratamento da sífilis na gestante, o único tratamento indicado e preconizado é a penicilina benzatina, porque a penicilina é a única medicação que atravessa a barreira transplacentária. Garantindo doses adequadas de penicilina no recém-nascido. Na indisponibilidade da penicilina benzatina, recomenda-se o uso da oxitetraciclina para populações que não são gestantes ou seja, os adultos jovens ou outras pessoas que venham a apresentar algum tipo de alergia a ovo ou hipersensibilidade à penicilina.

No caso da sífilis nas gestantes, suas parcerias sexuais devem ser investigados e tratá-las para sífilis, porque as parcerias sexuais apresentam grande importância na perpetuação da cadeia de transmissão da sífilis. O tratamento das parceiras sexuais está recomendado com as doses usuais de penicilina benzatina de acordo com a fase clínica da doença. Estão disponíveis no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para as parcerias sexuais com diagnóstico de sífilis.

Na indisponibilidade da penicilina benzatina, recomenda-se o uso de oxitetraciclina conforme as doses no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. A penicilina benzatina disponível nos estados e municípios deve ser priorizada no tratamento das gestantes e de suas parcerias sexuais.

Cabe destacar que o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais vem realizando oficinas de formação de multiplicadores no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. O objetivo dessas oficinas é capacitar os profissionais de saúde da atenção básica no manejo integral das DSTs e no uso de fluxogramas.

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