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Prevenção da sífilis congênita: sintomas, tratamento e diagnóstico.

RKA – Alô, moçada!
Tudo bem com vocês?
Na videoaula de hoje, nós vamos aprender sobre a sífilis congênita.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, isto é, uma IST.

Portanto, a rota de transmissão mais comum da sífilis é por meio das relações sexuais desprotegidas, sem o uso de preservativo.

A sífilis é causada pela bactéria “Treponema pallidum”, que é esta bactéria que estamos vendo nesta animação.

Note a morfologia do Treponema pallidum, que é uma forma de espiroqueta, semelhante a uma mola.

A principal maneira de se transmitir a sífilis é, então, por meio da relação sexual sem o uso de preservativo.

Porém, também há uma outra rota de transmissão que acontece por meio da transfusão de sangue contaminado.

Uma outra rota não muito conhecida é a transmissão vertical da sífilis, isso é, a sífilis é transmitida da mãe para o filho ainda durante a gestação.

Essa condição de transmissão vertical, quando a mãe infectada com o Treponema pallidum, portadora da sífilis, transmite a doença para o bebê durante a gestação, é conhecida como “sífilis congênita”.

É quando o bebê é portador da sífilis ainda na gestação.

A sífilis congênita causa uma série de sintomas, como aborto espontâneo do bebê, principalmente quando a infecção do bebê acontece logo nos primeiros meses de gestação, parto prematuro, que é quando o bebê nasce antes do período determinado da gestação.

A gestação dura em torno de 9 meses e o bebê acaba nascendo de 6 ou 7 meses, é um parto muito prematuro.

Muitas vezes o bebê não consegue sobreviver.

Outro sintoma também é a má-formação do feto, como na formação do palato, do céu da boca.

Muitas vezes a sífilis causa o mau fechamento do palato e o palato fica aberto.

Outro sintoma que a sífilis congênita causa no bebê é a surdez, cegueira e deficiência mental.

Muitas vezes, esses bebês conseguem chegar até o final da gestação, mas por algum motivo, eles morrem ao nascer, ou seja, são natimortos.

O ideal é que as mulheres que possuem interesse em engravidar, bem como os seus parceiros, realizem os exames de pré-natal, ou seja, realizem os exames para identificar a sífilis antes mesmo de engravidar.

É muito importante que os bebês que nascem de mães infectadas com a sífilis, portanto, portadores da sífilis congênita, passem por um constante acompanhamento médico até os primeiros 2 anos de vida, já que a sífilis congênita pode se manifestar nos primeiros dias do nascimento do bebê até os primeiros 2 anos de vida.

Isso quer dizer que o bebê terá que passar por uma série de exames, como raio-X dos ossos longos, exames de sangue, avaliação neurológica, oftalmológica, audiológica.

Enfim, uma série de exames. Esse bebê é acompanhado, então, por uma equipe multidisciplinar de médicos para poder acompanhar as sequelas que a sífilis pode ter causado no bebê durante a gestação.

O tratamento da sífilis congênita é feito principalmente com o uso da penicilina benzatina, também conhecida como “benzetacil”, na forma injetável.

O diagnóstico da sífilis congênita acontece principalmente por meio de teste rápido e por exames de sangue específicos.

O teste rápido é um exame disponibilizado pelo SUS que é de muito fácil manuseio e você obtém o resultado dele em até 30 minutos.

E você consegue saber se é positivo ou não para a sífilis.

Esse tipo de exame também é realizado para bebês que nascem com mães que são portadoras da sífilis, para identificar se o bebê é portador ou não da sífilis.

E são feitos também exames de sangue específicos que vão identificar a presença do Treponema pallidum no bebê.

Por hoje é só.
Hoje nós aprendemos o que é sífilis congênita, que é aquele tipo de sífilis que afeta os bebês ainda na gestação.
Vimos também quais são os sintomas, o tratamento e a prevenção da sífilis congênita.
Bons estudos e até a próxima!

Fonte: Sífilis congênita por Khan Academy Brasil