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Pós-Unifor: Tromboembolismo Pós Parto – Causas, sintomas e tratamentos


Olá, tudo bem? Meu nome é Carolina e eu sou professora. Neste vídeo, a gente vai conversar alguns aspectos sobre o tromboembolismo após parto.
Essa complicação de embolia pulmonar pós-parto vem ocorrendo com maior frequência nos últimos tempos. Não é talvez um dos fatores importantes que têm impacto no início é a preferência pelo parto natural. Apesar de hoje em dia a gente ter incentivado bastante a questão do parto natural, antes de falar de alguns aspectos é importante a gente definir o que é.
Tromboembolismo é quando há um bloqueio de uma ou mais artérias pulmonares. Esse bloqueio pode acontecer por um trombo e aí a gente denomina como tromboembolismo. Pode acontecer também por embolismo de gordura ou líquido amniótico, células cancerosas, entre outros.
Isso pode acontecer na gestante. No não gestante ocorre com maior frequência o tromboembolismo pulmonar. A obstrução, esse bloqueio da artéria pulmonar, ocorre através da embolização de um trombo que normalmente vem aí de vasos profundos periféricos, atual chamada trombose venosa profunda (TVP).
Existem alguns fatores de risco para que isso aconteça. Entre eles, a herança genética (se há casos na família), gestantes que são hipertensas, que são cardiopatas ou seja já possuem doenças cardíacas prévias, gestantes que são submetidas a parto cesárea, gestantes que tiveram o bebê prematuro, gestantes com alguma condição que impõe a ela uma movimentação restrita ou uma falta de movimentação mais prolongada.
Isso pode ser considerado como fatores de risco para o desenvolvimento do tromboembolismo pulmonar. Associado a esses fatores de risco, você tem a própria condição distante, ou seja, a gestante tem envolvida toda uma patogenia que faz com que ela tenha de 5 a 10 vezes maior chance de desenvolver algum evento trombótico do que mulheres nas mesmas condições de idade que não estão grávidas.
E quando acontece o parto, as estatísticas ainda aumentam. Nessa ação, você tem aí uma chance maior de desenvolvimento, de 15 a 35 vezes mais.
Diante disso, qual é o nosso desafio? É identificar nessa gestante que chega com sinais/sintomas característicos, que podem envolver desde uma dor súbita nas costas, falta de ar, até sintomas mais graves como, por exemplo, arroxeamento da pele, tensão, tontura, sudorese. E associar com esses dados clínicos, fazer um diagnóstico precoce.
O diagnóstico é basicamente clínico e de imagem. Então, você tem a tomografia de tórax que corrobora ele propor o diagnóstico, para instalar um tratamento mais precoce.
Ele é um tema atual. Ele é um dos temas que são abordados na pós-graduação da UNIFOR com a graduação em enfermagem de terapia intensiva. Então, se você gosta desse assunto, se sente atraído por esse assunto, não deixe de participar da pós-graduação em terapia intensiva enfermidade.
Ok, obrigado.
Fonte: Pós-Unifor | Tromboembolismo Pós Parto por Universidade de Fortaleza