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O Poder do Amor na Saúde Mental: Amar para Não Adoecer

Oi, seja mais uma vez muito bem-vindo!

O vídeo dessa semana, em relação aos demais, talvez poderia ter sido o primeiro. No vídeo de hoje, nós vamos falar de amor e saúde mental. Isso mesmo, falar de amor e saúde mental. Nossa intenção é levar a cada uma reflexão sobre como anda o amor na rotina de cada um de nós na vida. E o convite é para pensar o amor diferente desse sentido mercadológico de amor, mas o amor enquanto origem, e repensar onde a gente se situa o amor na vida. Não é esse amor de data do dia das mães, dia dos namorados, das crianças, dos pais, de natal, mas o amor enquanto o desejo, enquanto energia, enquanto o ato. Esse amor que supera a compra, esse amor que não está no coração, esse amor que está na razão. Esse amor que é escolha.

É a escolha de amar, cuidar, de estar junto, de produzir sentidos juntos e superar adversidades juntos. Nesse sentido, a gente quer dizer que, romanticamente, comercialmente, nós temos vindo a situar o amor no coração, mas será que o amor tá mesmo no coração? É um órgão que funciona de maneira automática. Parece que o amor tá na razão, tá na escolha, nesse sentido. E eu convido vocês para pensar em e tentarem se lembrar de alguém que você ama muito e que fez parte da sua vida de forma importante. E quando você lembra dessa pessoa ou de um momento importante com ela, o que você sente?

Bem, você deve sentir um calor no coração evocado pela razão. Amar pode ser uma escolha e amarrar diminuísse solidão, amadinho, tristeza. Amar diminui a sensação de impotência e digitar sozinho no mundo, diminui a sensação de negligência. Então, eu quero convidar você para pensar um amor como talvez o início de todas as outras boas coisas da vida. O amor como aquela sensação, aquela energia, aquela escolha que traz todas as outras boas coisas da vida. E as boas coisas produzem saúde mental. Então, nesse sentido, te convidar para revisitar a posição do amor e o amar na sua vida, para que amar seja escolha de vida e não simplesmente incidente. Porque amar e cuidar são formas de se posicionar no mundo. Amar e ser amado, cuidar e ser cuidado, tudo isso amplia o sentido de vida, tudo isso produz saúde mental. Então, eu te convido para colocar o amor na vida em uma outra posição, como uma escolha de cuidar e ser cuidado, de amar e ser amado, de produção de conexão de sentido de reciprocidade, de leveza e suavidade, para romper o automatismo que nós tendemos a criar nas nossas vidas. E aí nós voltamos mais uma vez em froid que nos diz que, em última análise, nós precisamos amar para não adoecer. Então, é o amor que vai nos auxiliar a ressignificar as coisas duras e difíceis, a ter força para os desafios, é encontrar sentido de existir para que nós possamos mais e viver do que sobreviver. Para que a vida seja de fato vida e não suportamento.

Fica aqui o nosso convite para reflexão: como está o amor na sua vida? Vamos começar sobre isso naquilo que nós podemos planejar e praticar para se reproduzir vida e novos sentidos de existência. É essa nossa reflexão. Um abraço e até a próxima semana!

Fonte
Amor e saúde mental por Sérgio Marçal – PsicólogoliveBroadcastDetails{isLiveNowfalsestartTimestamp2020-07-27T230012+0000endTimestamp2020-07-27T230551+0000}