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Identificando COVID-19 em radiografias e tomografias computadorizadas de tórax


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O caso da mulher de 34 anos com febre, tosse e dispneia

No próximo caso, temos uma mulher de 34 anos com febre, tosse e dispneia há 4 meses. Nesse tipo de situação, é importante pensar no básico, no dia a dia, para identificar as possíveis causas.

De acordo com as informações apresentadas, a suspeita é de broncopneumonia. Esse tipo de padrão de broncopneumonia está associado a infecções pulmonares que podem se manifestar com opacidades periféricas bilaterais, começando muitas vezes com vidro fosco. Nas fases iniciais, é difícil afirmar se a imagem é de vidro fosco ou de consolidação. Mas sempre que houver opacidades múltiplas bilaterais em um paciente com febre, tosse e dispneia, é preciso pensar em qual vírus pode estar causando o problema.

Na radiografia apresentada, é possível observar opacidades periféricas bilaterais, que podem consolidar e posteriormente, o paciente se recupera. Outra imagem comum em raio-x de tórax é a imagem normal, que é mais frequente do que as opacidades múltiplas bilaterais.

Porém, se as imagens apresentarem um padrão de consolidação lobar, que já é uma doença estabelecida, é importante levar em consideração a história clínica do paciente antes de fazer um diagnóstico. Se houver opacidades nodulares, nódulos e massas, pode haver o domínio de linfonodomegalia ou derrame pleural. Nesses casos, é preciso ponderar o contexto clínico antes de fazer um diagnóstico.

Porém, se houver opacidades consolidativas periféricas bilaterais em um paciente com febre, tosse e dispneia, é importante considerar a SARA (Síndrome da Angústia Respiratória Aguda). A imagem clássica é a opacidade tomada por outras cidades na TC, que frequentemente seguem um padrão graduado na região posterior.

Em relação à extensão do comprometimento pulmonar, é importante considerar quais os segmentos pulmonares que estão acometidos para definir a extensão do comprometimento. No caso apresentado, a paciente apresenta vidro fosco e opacidades consolidativas periféricas bilaterais.

Em relação ao Covid-19, a imagem clássica é a de uma pneumonia viral, que pode apresentar um padrão broncopneumônico, com opacidades periféricas bilaterais, que podem começar com vidro fosco e consolidar posteriormente. É importante considerar o contexto epidemiológico atual para identificar a causa das opacidades.

Fonte: APRENDA COMO IDENTIFICAR COVID 19 NO RAIO X E NA TC DE TÓRAX por Você Radiologista com João Paulo Queiroz