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Guia Completo do Melanoma – Sintomas e Tratamentos do Câncer de Pele

Melanoma: entenda essa doença

Olá pessoal, sejam bem-vindos! Hoje vamos falar sobre melanoma. Antes de mais nada, ao final, se você gostou, dê uma curtida, se inscreva no canal, aperte o sino e não esqueça de nos acompanhar no site e nas redes sociais, conversando sobre o câncer.

O que é melanoma?

O melanoma é um tumor maligno originado de uma célula localizada na junção derme e epiderme de cada pele chamada de mãos. Apresenta uma baixa incidência, correspondendo a cerca de 4% dos tumores cutâneos malignos. Segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), estima-se para o ano de 2019, 287.723 novos casos e cerca de 60.712 mortes pela doença. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a expectativa para o mesmo ano são de 6.260 novos casos.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco são:

  • Exposição solar, relacionado a episódios de queimaduras solares
  • Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros que são os fototipos 1 e 2
  • Histórico familiar que correspondem cerca de 10% dos casos
  • Múltiplos nevus melanocíticos atípicos ou displásicos
  • História prévia de melanoma
  • Levo com gênio gigante
  • Pacientes com imunossupressão pós-transplante
  • Histórico de tratamento para a neoplasia na infância como linfomas, sarcomas, leucemias, tumores do sistema nervoso central

Diagnóstico

Em relação ao diagnóstico, o melanoma pode surgir em qualquer parte do corpo, seja a pele ou mucosas. Na maior parte das vezes, ele surge de uma lesão pigmentada nova. Em 30% dos casos, pode ocorrer uma alteração morfológica de uma pinta pré-existente. Portanto, é importantíssimo o exame físico de todo o corpo do paciente. A avaliação da história clínica e também relatos de mudança no comportamento de lesões pré-existentes. No exame físico, levamos em consideração a regra do ABCD que é muito importante e utilizada, por exemplo, na campanha de prevenção. A: assimetria; B: bordas irregulares; C: cor; D: diâmetro; E: evolução. Portanto, lesões assimétricas com bordas irregulares, com mais de uma coloração, com diâmetro maior do que seis milímetros e que tiveram uma mudança na aparência de forma rápida, deve levantar suspeita de melanoma e, nessa situação, está indicada a biópsia da lesão.

Para auxílio do exame físico, existe a dermatoscopia, um sistema de lentes que amplia a lesão e permite a visualização de características morfológicas de lesões pigmentadas, diferenciando as lesões melanocíticas e não melanocíticas.

Dentre as lesões melanocíticas, existem aquelas que podem ser benignas daquelas suspeitas de malignidade. O mapeamento permite o acompanhamento das lesões visualizadas por fotos digitais ou por dermatoscopia, detectando novas lesões ou alterações de lesões pré-existentes.

Tratamento

Dependendo do resultado, é aconselhável realizar o mapeamento trimestral, semestral ou anual. A depender do resultado, indica-se a ampliação das margens da lesão, o que vence a margem segura é a quantidade que teria sido supostamente normal que envolve tanto na lateralidade quanto na profundidade. Isso pode significar a retirada da cicatriz prévia. Nos casos submetidos a biópsia excisional, ou retirada de toda a lesão remanescente, nos casos de biópsia sentinela, a ampliação de imagem varia conforme a profundidade de invasão e o índice de Breslow.

Na localização do linfonodo sentinela, durante a cirurgia é obtida pela associação de dois métodos: pela injeção de um corante azul chamado azul patente ou pela aplicação de um radiofármaco nas margens da lesão ou redor da cicatriz de biópsia excisional. Durante a cirurgia, utiliza-se um detector portátil de radiação chamado gama probe, que permite a detecção do linfonodo marcado.

Podem ser utilizados outros tipos de tratamento, como imunoterapia, quimioterapia e radioterapia, dependendo dos resultados da biópsia, estadiamento e resultados da cirurgia.

Conclusão

Como todo segmento oncológico, após término do tratamento, ele é contínuo, com intervalos pré-determinados. E, no retorno, realizamos exames físicos e, a depender do caso, exames de imagem. Não se esqueça de agendar uma consulta com um profissional de sua confiança. Essas informações não substituem consultas médicas.

Espero que toda essa informação novamente tenha sido útil e não se esqueça de deixar sua curtida e compartilhar com seus amigos e familiares. Nosso próximo vídeo será sobre carcinomas de células de Merkel e células de neurofibroma. Até a próxima!

Fonte: Tudo sobre Melanoma – Câncer de Pele por Conversando Sobre Câncer