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Fisioterapia para tratamento tardio pós-operatório de fratura no fêmur com Dr. Robson Sitta.


A seguir, apresentamos uma versão do texto com melhorias na organização visual e maior clareza na mensagem.
24 de fevereiro de 2021 – Paciente pós-operatório com fratura diafisária do fêmur da coxa direita. O paciente sofreu um acidente de moto em 28/10/2020, o qual resultou em uma fratura diafisária do fêmur direito. O primeiro procedimento cirúrgico foi realizado em 30/10/2020 para fixação do fragmento com fixação provisória em cinco dos 11 fragmentos. Em seguida, foi realizada a cirurgia com a fixação com haste intramedular no fêmur direito.
O paciente permaneceu no primeiro período até aproximadamente sete semanas sem sustentação de peso. Em 7 de janeiro, ele teve a liberação para sustentação total de carga, porém durante todo esse período não tocou o pé no chão. A partir dessa liberação de carga, ele começou a sentir uma dor mais intensa tanto na região proximal quanto distal do fêmur, o que foi associado a uma suspeita de algum processo infeccioso, que foi descartado após exames. O paciente evoluiu com dor e limitação da amplitude de movimento do quadril e do joelho direito, o que dificulta a deambulação, sentar, levantar de assentos mais baixos, subir e descer escadas, e deitar do lado direito.
Ao acordar pela manhã, ao calçar meias, sapatos e vestir uma calça, ele percebe uma dificuldade maior, e também após um repouso mais prolongado. Para alívio da dor, o paciente faz uso de medicações analgésicas, e apresentou-se deambulando com o uso de um andador na sustentação parcial de peso.
A marcha do paciente com o andador está correta, porém é possível ver que há muita carga, devido ao processo operatório de quatro meses. O paciente consegue caminhar sem o andador, mas apresenta um padrão de marcha completamente alterado. Essa é a maneira com que ele caminha em casa, de um cômodo para outro.
Durante a terceira sessão de fisioterapia em 5 de março de 2021, o paciente realizou o treino de marcha estacionária com sustentação total de peso. Ele conseguiu desempenhar o treino tranquilamente sem dor, podendo descarregar todo o peso do seu corpo. E apesar de ainda necessitar do andador, com o tempo e treinamento, será possível aposentá-lo.
Na sexta sessão de fisioterapia, em 10 de março de 2021, o treino foi voltado para subir e descer escadas, visto que o paciente apresenta uma insuficiência de quadriciclos no momento, o que o torna muito fraco. Ele demanda mais carga para a articulação patelo-femoral, o que pode gerar dor na região do joelho caso haja sobrecarga.
Ao final da sessão, o paciente conseguiu realizar a marcha com sustentação total de peso, sem problemas para as pernas e sem dor. Apesar disso, ainda há um pouco de dor no joelho, e por causa disso, o treinamento para subir e descer escadas foi feito com muito cuidado e degrau por degrau, ajudando o paciente a manter a estabilidade e evitar sobrecarga.
Em resumo, o paciente demonstrou evolução clínica durante o tratamento fisioterapêutico. Ele passou de uma marcha com sustentação parcial de peso e uso de andador para a marcha com sustentação total de peso. O treino para subir e descer escadas e o uso de uma única muleta canadense no lugar do andador são os próximos passos no plano de tratamento.
Fonte: FRATURA do FÊMUR TRATAMENTO de FISIOTERAPIA PÓS OPERATÓRIO TARDIO Fisioterapia Dr. Robson Sitta por Dr. Robson Sitta