Estrabismo: o que é e como tratar a deficiência visual

Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Estudei e me ajudou nasno vídeo de hoje eu quero falar para vocês sobre um assunto que tem despertado muita curiosidade. Realmente, se fosse eu, também teria curiosidade. Quero falar sobre o meu estrabismo e como lido com a minha deficiência visual. Aproveita e já deixa o seu joinha, se inscreve no canal e ativa o sininho para receber a notificação de novos vídeos. Eu sempre estou colocando um vídeo novo aqui sobre amamentação, maquiagem e dia a dia da mulher, é com a gente mesmo.
Bom, falando sobre a minha deficiência visual, eu nasci sem enxergar porque tinha catarata congênita e, com um ano de idade, operei. Depois da cirurgia, foi descoberto o meu estrabismo e, desde então, fiz vários exames e consultas oftalmológicas. Usava óculos fundo de garrafa, mas agora só uso para leitura e para usar o computador. Não que o meu grau oscile, mas é para proteger minhas vistas.
Meu olho era bem mais forte do que é hoje e além dos tratamentos, eu tenho nistagmo, que é um tremor nos olhos que dificulta ainda mais a minha visão. Para vocês terem uma ideia, eu tinha bastante dificuldade no colégio e tinha que sentar na frente para enxergar. Quando sentava atrás, tinha que pegar o caderno dos colegas. Só fui operada com 29 anos de idade, e apesar de ter dado uma leve corrigida, ainda existe sequela da cirurgia anterior. A médica aconselhou que eu não fizesse outra cirurgia.
Mas, o que eu quero dizer para vocês é que sou feliz do jeito que eu sou. A primeira coisa que você tem que ter é amor próprio e aceitar-se como é. Nessa vida, ninguém está aqui por acaso. E uma coisa que muitas pessoas me perguntaram é se eu sofri algum preconceito. Sim, na escola e em alguns outros lugares, chamavam-me de estrábica, zarolha, vê-torta, e etc. Mas, eu não ligava muito para isso. A minha deficiência visual nunca me limitou de nada, pelo contrário, passei a usá-la a meu favor.
Então, como lidei com isso? Acho que a gente não pode levar tudo muito a ferro e fogo. Eu aproveitei a minha deficiência para fazer muitos amigos e mostrar minhas qualidades. Não ligue muito para isso e não se sinta inferior por causa de uma deficiência. O importante é ter autoestima e trabalhar com suas qualidades.
Outra coisa que aprendi é que não somos iguais. Temos nossas diferenças e deficiências, mas temos que aprender a lidar com elas. O que importa é você se conhecer, e assim, poder lidar com tudo isso. Não importa o que as pessoas pensam da sua deficiência, o importante é você saber quem você é. Preocupe-se mais com a deficiência no caráter do que física.
Independente da sua deficiência, seja feliz e viva bem. Todos temos um propósito nessa vida. Lembre-se que todo diamante é lapidado, ou seja, todos nós somos diamantes sendo lapidados nesse mundo. A vida é uma escola que Deus nos deu de presente para que possamos aprender e compartilhar com as pessoas as nossas experiências. Espero que esse vídeo tenha ajudado a esclarecer algumas dúvidas.
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