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Entendendo o câncer de colo do útero – UPFTV

Uma doença que, na maioria das vezes, não tem sintomas, já é a quarta causa de morte de mulheres no Brasil. O câncer de colo de útero tem praticamente 100% de chance de cura se for descoberto na fase inicial. Janeiro foi o mês de conscientização e prevenção desse tipo de câncer, por isso vamos conhecer a história de uma guerreira que está na luta para voltar a ter uma vida tranquila.

O câncer é só uma palavra, mas possui diversos significados capazes de gerar inúmeros sentimentos, geralmente assustado, medo. E não é porque significa “caranguejo” em latim. Mais de 15 mil mulheres devem ser diagnosticadas com câncer de colo de útero esse ano no Brasil. Esse tumor que atinge a porção inferior do útero, chamada de colo ou cérvix, é causado pelo HPV, o papiloma vírus humano, e já é o terceiro mais frequente na população feminina brasileira.

O câncer de colo do útero tem uma relação muito íntima com o vírus chamado papilomavírus humanos (HPV). A evolução do HPV por um tumor geralmente demora muitos anos, uma evolução muito lenta que é facilmente detectada em fase precoce se bem orientado. Como fazer essa prevenção? Esse tipo de câncer na fase inicial é assintomático, ou seja, só é possível diagnosticar a doença se a mulher fizer os exames médicos regularmente. Ela só pode ser diagnosticada não pelos sintomas, mas sim pelo Papanicolau, que é um exame feito na região do qual é outro que é como se fosse um raspado daquele colo pra ver se aquelas células do colo de outro estão tendo alguma transformação que a suspeita de ou não de malignidade.

A prevenção é facilmente feita, ela deve ser orientada. É importante falar a prevenção em toda mulher que iniciou asua actividade sexual. Não é que pode ter tido contato com HPV, então anualmente com o seu médico de confiança e a prevenção em fase inicial esse câncer tem 100% de cura. Mas essa cura não sozinha é necessário seguir o tratamento à risca, mesmo que ele seja longo e desgastante. Assim, nós temos uma fase um pouco mais avançada, eventualmente pode precisar dos principais pilares oncológicas que a cirurgia, radioterapia e quimioterapia, mas essa essa sequência de tratamentos é definida é a idade do paciente, pela condição física dele, por outras doenças que ele pode não ter, e pela avaliação do seu médico de confiança.

Donna Vera, uma guerreira

Donna Vera com 52 anos, foi uma das mulheres que precisou desse tipo de tratamento. Depois de um ano e meio com fortes dores, ela foi diagnosticada com câncer de colo de útero em uma fase mais avançada. “Eu entrei em desespero porque nunca a gente é uma notícia muito séria. Quando recebe essa notícia fica desesperada porque tô associa o câncer a morte. E hoje em dia, o câncer é a luta jamais não é, mas está bem evoluído né passei pela rádio e quimioterapia junto. Às duas juntas, uma vez semana a terapia hardy, todos os dias foram 28 sessões de rádio e seis de KIMI”, disse Vera.

Com o apoio da família e dos amigos, aos poucos ela vai vencendo a doença. Já na fase final do tratamento, Donna Vera dá um conselho: “Eu acho que há uma parte que a mulher tem que se interessar muito pela saúde dela e usar camisinha sempre, por causa do HPV. Eu sempre fiz meu preventivo todos os anos, sou muito cuidadosa nessa parte e nunca deu nada. Então, assim, o que eu quero passar para as mulheres em geral é que quando elas elas sempre procure fazê-lo os preventivo todos os anos. Esses cuidados são essenciais para que mais histórias possam terminar como a de Donna Vera, onde o medo e a angústia dão lugar novamente aos sorrisos. Comprei um monte de lenço, ganhou um monte de lençóis, está tudo guardado no meu cabelo não caiu.”

Fonte: Câncer Colo do Útero – UPFTV por UPFTV