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Entenda sobre a Talassemia e outras Hemoglobinopatias


Olá pessoal, tudo bem? Mais um vídeo da Tv Abraço está no ar! Hoje estamos aqui com o nosso querido Doutor George, médico e motorista do Hemepar. Doutor Jorge, para começar a nossa conversa, eu gostaria de saber o seguinte: quais as hemoglobinopatias que são mais associadas à talassemia?
Para acertar com vocês aqui, isso depende um pouco da região estudada. Como elas têm uma prevalência relativamente alta do traço falciforme na população brasileira, em comparação com a anemia da talassemia, que é mais comum. A presença da hemoglobina S fazendo chamada doença falciforme beta S ou também chamada de beta S talassemia. Na região da Indochina, na Tailândia, na lista têm uma prevalência mais alta da hemoglobina chamada PA ou semi-beta+. E depois de outras formas mais raras na sucessão como rotina de sucessão que uma bobina se essas cinemas as combinações mais comuns.
Doutor George, e os pacientes já nascem com essas duas doenças associadas ou isso pode acontecer ao longo prazo, no decorrer da vida do paciente?
São ambas as situações, são situações evitáveis. A criança já nasce com um traço combinado, a mãe traço falciforme e a talassemia beta zero e, aí, a criança já nasce com a HbSS. Em outras situações, se pode combinar, se esses traços combinam.
Ainda dentro desse contexto, existe algum risco maior associando anemia falciforme à talassemia?
O fator assim que se pode conversar no sentido de prevenir é a investigação familiar. No Brasil, nos termos do teste do pezinho, procura-se exatamente isso, já identificar quando uma criança nasce se ela tem ou não alguma hemoglobinopatia. Recebe essa informação. “Olha, quando se for pensar em casar, pensar em ter filhos, é importante que o futuro parceiro, futuro parceira também seja investigado(a) para saber se tem ou não alguma hemoglobinopatia ou uma anemia hereditária”.
Quando há essa fusão das duas doenças, a talassemia mais a anemia falciforme, o tratamento é mais complicado?
Isso não diferencia nada no tratamento clínico do paciente. Claro que, se a pessoa tem só o traço falciforme, só tem células de hemoglobina S, aí considera a pessoa saudável, as pessoas têm vida normal, não tem nenhuma restrição. A partir do momento que gera esses dois defeitos, aí muda completamente no caso.
O que é mais comum no Brasil: a doença falciforme isolada, como ela se comporta ou uma pessoa que tem a hemoglobina falciforme e a talassemia?
Quando há combinação da talassemia beta zero com traço falciforme, nos casos mais graves, o paciente pode ser até mais debilitado pelas crises álgicas com as dores nos membros superiores, membros inferiores e as complicações de necroses, época de cabeça de fêmur e há risco de haver síndrome torácica aguda.
Os exames que fazem o diagnóstico da talassemia também servem para fazer o diagnóstico das demais doenças ou são exames totalmente específicos para cada uma delas?
Dependendo da idade que você faz o exame, o teste do pezinho e vai diagnosticar o clube no pátio, tem uma bobina visível ou não. Já no caso da talassemia, no teste do pezinho do primeiro governo, nesse momento, ela é normal, só a partir do quarto mês de vida, quando há uma transformação na produção de bobinas pela criança que nasce, ela tem um aumento de bobina fetal e quando vai passando para a vida adulta começa a eminência da chamada hemoglobina A, nesse momento é que aparece e que vai ser possível fazer o diagnóstico da talassemia.
Minuto não passar dessa fase, na fase adulta, dá para dizer que o mesmo exame detecta tanto a talassemia como a hemoglobinopatia que seria a eletroforese de hemoglobina, através dela fazem uma análise para identificar a presença da HbS, que caracterizaria a talassemia. Claro que existem casos mais complexos e algumas coerções na alguns aspectos particulares que exigem exames mais complicados.
E para encerrar nosso bate-papo descontraído, gostaria de agradecer ao senhor pela presença, pela parceria de sempre, sempre solícito e carinhoso para com todos os pacientes, e de professor que deixasse uma mensagem é pra esses pacientes.
Obrigado também pelo convite. A mensagem tanto para os pacientes como com os pais dos pacientes, é a importância do diagnóstico precoce e da importância de um acompanhamento em centros especializados. Porque a gente sabe que esse paciente recebendo orientação correta, só pacientes que modificam muito a sua qualidade de vida, a sua sobrevida. Tão importante que os pais, sabendo desse diagnóstico, orientação que a gente sabe que o paciente bem tratado hoje tem uma perspectiva de vida e go, população normal.
Valeu pessoal, mas um vídeo da Tv Abraço no ar! Que vocês possam compartilhar, curtir, deixar sua like para que muitas pessoas se beneficiem desse novo canal que a gente está disponibilizando para toda a população. Se inscreva no canal da Abraço. Valeu pessoal, até a próxima!
Fonte: Talassemia e outras hemoglobinopatias por Abrasta Oficial