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Entenda como a depressão afeta o cérebro.


E o que acontece no cérebro de quem tem depressão?
Muitas pessoas estão sofrendo com depressão, e há muita gente que evita tratar essa condição, pois acredita que é algo criado pela mente, falta de fé ou falta de religião. Algumas pessoas também acham que é preguiça ou má vontade, e esquecem que por trás desses comportamentos muitas vezes incompreendidos há uma alteração química neurológica e anatômica que faz com que a pessoa apresente sinais e sintomas de depressão.
O objetivo deste vídeo é explicar as modificações que acontecem no cérebro de quem tem depressão, incluindo os sintomas, neurotransmissores, hormônios e alterações anatômicas que levam a essa condição. É importante entender que a depressão não é apenas uma criação da mente ou falta de vontade, mas sim uma doença grave que deve ser tratada.
Os sintomas da depressão estão relacionados às regiões do cérebro que são afetadas pela doença. Por exemplo, pessoas com depressão apresentam uma hiperativação de uma região chamada amígdala, relacionada a traumas, o que pode levar a sintomas de ansiedade e medo. Além disso, há uma diminuição no funcionamento de regiões como o hipocampo, que está relacionado à memória, atenção e concentração, o que pode levar a esquecimento e dificuldades nessas áreas.
Outra região do cérebro afetada pela depressão é o córtex pré-frontal, que está relacionado ao planejamento, execução de tarefas e concentração. Quando essa região não funciona adequadamente, a pessoa pode apresentar lentificação e dificuldade de concentração e atenção.
Os neurotransmissores também são afetados pela depressão, como a dopamina, que está ligada à iniciativa, concentração e prazer, e a serotonina, que está relacionada aos efeitos de melancolia, tristeza, angústia e ansiedade. Quando esses neurotransmissores estão em desequilíbrio, a pessoa pode apresentar sintomas depressivos.
Há também alterações hormonais na depressão, como a alteração no cortisol, que está relacionado ao estresse, e no estrogênio, que pode levar a mais sintomas depressivos nas mulheres. Além disso, há um aumento de agentes inflamatórios no cérebro, o que leva a sintomas depressivos, e uma diminuição do fator de proteção bdnf, que ajuda a promover novas conexões neuronais.
Em resumo, a depressão é uma doença séria e complexa que envolve uma série de modificações no cérebro, desde regiões específicas até neurotransmissores, hormônios e alterações anatômicas. É importante que as pessoas reconheçam a gravidade da depressão e busquem ajuda profissional para tratá-la.
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Fonte: O que acontece no cérebro de quem tem depressão? por Instituto Labinas