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Entenda a Displasia: Causas, Sintomas e Tratamentos

Salve galera, bem-vindos ao canal Domínio Lobo Cannon! Meu nome é Maurício Bellini, sou proprietário do canil O Câmbio, O Euro.

Hoje, vamos falar sobre displasia coxo-femoral em cães. Mas antes, deixem-me ajustar a iluminação aqui…é isso, agora podemos continuar.

Recebi uma ligação de um cliente que comprou um filhote de quatro meses comigo e disse que o seu cachorro tem displasia. Isso foi uma surpresa porque tanto o pai quanto a mãe do filhote não possuíam a doença, e nenhum antepassado do filhote tinha displasia também. Fiquei triste em saber disso e quero compartilhar este caso com vocês para que entendam um pouco mais sobre essa doença.

Em primeiro lugar, é improvável que um cão de quatro meses já apresente sintomas de displasia. O que pode acontecer é um enfraquecimento do músculo coxo-femoral devido a falta de atividade física apropriada, principalmente se o cachorro vive em um ambiente com piso liso.

É importante que os proprietários de cachorros tenham um ambiente com aderência, evitando pisos lisos, para garantir a segurança e a saúde do animal. É comum que filhotes de quatro meses apresentem problemas de locomoção, mas isso não quer dizer que já tenham displasia.

A displasia coxo-femoral é uma condição genética recessiva, ou seja, pode estar presente em uma linhagem, mas não se manifestar. É possível realizar exames para identificar a doença, mas o diagnóstico só pode ser feito quando o cachorro está com pelo menos seis a nove meses de idade, pois antes disso o animal ainda está em desenvolvimento.

Não podemos culpar os veterinários por diagnosticar displasia em cães sem examiná-los corretamente. É importante lembrar que existem veterinários honestos e outros não tanto, mas cabe ao proprietário do animal procurar profissionais qualificados e confiáveis.

Além disso, é essencial que os cães sejam criados em ambientes apropriados, com atividades físicas adequadas para evitar o enfraquecimento muscular e evitar desgaste na articulação coxo-femoral. A displasia coxo-femoral pode ser tratada cirurgicamente, mas é sempre melhor prevenir do que remediar.

Por fim, não devemos generalizar nem aceitar diagnósticos levianos. Cada animal é único e merece o melhor cuidado possível em relação à sua saúde e bem-estar. Sejam responsáveis e cuidem bem dos seus cães!

Fonte: A displasia por Mauricio Bellini – Bellini’s Bull Kennel