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Remédios de Marca vs Genéricos

A tarefa parece simples, mas exige uma boa dose de informação e também de confiança na hora de comprar um remédio. Muitos pacientes ainda se sentem inseguros e abrem mão de pagar menos para consumir apenas medicamentos de marcas conhecidas. O governo reconhece o problema e adotou um controle mais rigoroso para garantir a eficiência dos produtos, sejam eles de marca, genéricos ou similares.

A Experiência de Márcia

Há cerca de 45 anos, Márcia teve um terçol que estava evoluindo para virar um terceiro olho. Ela comprou o colírio genérico, que era bem mais barato, mas acabou tendo uma reação alérgica que a deixou com o olho quase inchado. Depois, durante o tratamento de um câncer, o próprio médico recomendou que ela comprasse apenas um remédio de marca. Márcia aprendeu da forma mais dolorosa sobre a importância de escolher bem os medicamentos.

Marketing x Eficiência

O Farmacêutico do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos garante que não há diferença entre medicamentos de marca e genéricos em termos de tratamento, eficácia e segurança. O que há é um trabalho de marketing da indústria farmacêutica, que não quer perder mercado. Segundo ele, a política de genéricos é recomendada e utilizada internacionalmente, mesmo pelos países desenvolvidos.

  • Os remédios são fiscalizados regularmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
  • Problemas no transporte ou na armazenagem podem comprometer a eficácia do produto, seja ele de que tipo for.
  • A cada cinco anos, os medicamentos que já estão no mercado devem ser submetidos a novos testes.

Os Médicos e a Escolha do Paciente

O Conselho Federal de Medicina informou que os profissionais têm autonomia para prescrever qualquer medicamento, mas que a escolha final é do paciente.

Regulamentação e Fiscalização

A Anvisa exige que os medicamentos similares passem por análises mais rigorosas, e as regras e os prazos para readequação dos laboratórios foram definidos há bastante tempo (principal norma entrou em vigor em 2003). A intenção é assegurar a qualidade do produto e garantir a segurança dos pacientes. Quando se trata de vigilância sanitária, a Anvisa tem poder de polícia e pode exigir que um fabricante comprove a segurança e eficácia de um medicamento.

Conclusão

A jornalista Larissa conta que superou o receio de comprar remédios genéricos e similares. Ela sabe que trocar os medicamentos de marca pelos alternativos é uma forma de pagar menos, mas também defende que o estado seja rigoroso na fiscalização do setor. Afinal, a saúde é algo muito importante e a vida das pessoas está em jogo.

Fonte
Remédios similares – Via Legal por programaViaLegal