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Doença de Alzheimer: Sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

Doença de Alzheimer

Hoje vamos falar um pouquinho sobre a doença de Alzheimer. O nome oficial dessa doença é devido justamente ao médico que a descobriu, chamado Alzheimer, e ele foi o primeiro a descrever essa doença em 1906. Ele estudou e publicou o caso de uma paciente dele chamada alguns data que manifestou esses sintomas aos 51 anos. É importante a gente saber que é uma doença neuro-degenerativa e que acomete múltiplas funções corticais, incluindo memória, pensamento, compreensão, linguagem e sendo que é deficiência dessas habilidades cognitivas são comumente acompanhadas por alterações comportamentais como:

  • Agressividade
  • Desinibição
  • Desorientação temporal ou espacial
  • Desorientação
  • Dificuldade de completar tarefas
  • Dificuldade em nomeação
  • Dificuldade motora progressiva
  • Perda de objetos pessoais
  • Perda de iniciativa e motivação
  • Problema de abstração e julgamento
  • Sintomas depressivos

Bem, a neuro patologia da doença de Alzheimer envolve placas neuríticas e novelos neurofibrilares. Eles são caracterizados por alterações extracelulares com acumulação da proteína beta-amilóide e acomete principalmente a população com mais de 65 anos de idade. Geralmente, tem 55 mil novos casos por ano.

Os sintomas e sinais dessa doença podem estar agrupados didaticamente em quatro principais estágios, sendo que o primeiro estágio que a gente chama de estágio Inicial é mais as alterações de memória, especialmente memória recente, alteração de personalidade e um prejuízo nas habilidades viso-espaciais são as mais marcantes. Bem, no estágio 2 que já começa então uma forma moderada da doença, vamos observar então a dificuldade na sala para realizar a tarefa simples, para coordenar movimentos e agitação psicomotora e uma insônia também são bem marcantes neste momento. No estágio 3, na realidade, já começa a caracterizar uma forma mais grave e que a gente pode observar uma resistência à execução das tarefas diárias alma incontinência urinária, uma continência fecal, uma dificuldade para comer, uma deficiência motora progressiva é isso, no geral. E então, nós temos o quarto estágio que já começa então os sintomas terminais do quadro, então o paciente já fica mais restrito ao leito, ao mutismo, a uma dor na decomposição. As infecções começam a se tornar recorrentes.

Como é que se dá o diagnóstico da doença de Alzheimer? Na realidade, a doença pode ser diagnosticada por exames do tecido cerebral e isso é obtido por biópsia ou não toque pós-morte. Hoje, os médicos se baseiam no diagnóstico por exames de neuroimagem, exames laboratoriais e também pela avaliação neuropsicológica. Na avaliação neuropsicológica é feito um mapeamento das habilidades nessas psicológicas desse paciente, inclusive auxiliando o diagnóstico diferencial neste caso. São vários aspectos, desde a questão do coeficiente intelectual, que pode informar se houve um declínio prévio em relação ao padrão do paciente. Também é observado aspectos da perda de memória e também é comportamentos associados. As vezes o paciente perde objetos pessoais. Ele tem dificuldade de completar a tarefa, ele costuma ter uma desorientação temporal ou espacial. Se tem quadro diagnose ia, se as alucinações são frequentes. Se há problema de abstração de julgamento e também há queixas em relação ao sono também vai ser evidenciado se há uma dificuldade em nomeação em si aparafasias. Se, por exemplo, uma perda de iniciativa de motivação. Se tem sintomas depressivos nesse momento. Se há um incremento da agressividade, a desinibição. Às vezes, ele pode estar com uma síndrome frontal. Já tá frontalizado. Esse também a uma redução de interesses nas atividades de vida diária, ao crescimento das dificuldades motoras, enfim, esse e outros aspectos também importantes são abordados na avaliação neuropsicológica.

É importante lembrar que sempre é muito vale você tomar informação também do cuidador, também não familiar, já que muitas vezes o paciente já não é mais um informante confiável acerca da sua rotina. E claro, é sempre também a orientação em relação ao manejo do paciente também deve ser feita ao familiar.

Qual é o prognóstico com o tempo? Como é que é o tratamento dessa condição? A doença, o curso dela, varia mais ou menos entre 5 e 12 anos. E claro, é uma redução da expectativa de vida em geral em torno de cinquenta por cento. Não há cura, mas há uma redeação. E também, é claro, para postar uma melhor qualidade de vida para esse paciente, a medicação é várias em relação à neuroproteção e a complementação vitamínica, assim como também a gente tem hoje uma gama de reabilitação cognitiva que pode ajudar muito, inclusive na redeação desses testes, melhorando até uma qualidade de vida do próprio paciente. E não tem como também não se atentar à saúde mental do cuidador que muitas vezes é que acaba vivenciando o impacto da doença sobre o próprio paciente e sobre a família.

Espero ter esclarecido alguma coisa hoje e até a próxima.

Fonte: Doença de Alzheimer : o que é, quais sintomas, causas, diagnóstico e tratamento. por Neuropsicologia – Dra Rachel Schlindwein