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Disfunção Erétil: Entenda Causas e Tratamentos – Parte 1/16


Nessa oportunidade, eu vou falar sobre um assunto que interessa a todos os homens e na verdade interessa toda a humanidade, que é a ereção peniana e o problema que acarreta sua falta. Quando o homem tem uma disfunção erétil, a função erétil peniana é importantíssima para a humanidade porque está relacionada com a perpetuação da espécie. Então, quando falta a ereção, o homem entra em um momento de sofrimento muito grande. A falta da ereção, a disfunção erétil, leva a problemas muito sérios, como por exemplo, a diminuição da autoestima, não é a perda da identidade masculina, diminuição da sensação de diminuição da visibilidade que o homem tem porque não está conseguindo mais uma ereção. Todos esses problemas serão abordados neste momento e como diagnosticá-los e como resolvê-los.
A discussão sobre a disfunção erétil começa pelo entendimento da fisiologia da resposta sexual masculina. Inicialmente, a resposta sexual masculina é entendida como um fenômeno bifásico, com apenas duas fases: uma fase de excitação e uma fase de orgasmo. Não é? Acontece que isso gerava determinadas falhas no ano, a abordagem no tratamento falhas nos resultados do tratamento. Inicialmente, a sexualidade masculina era entendida como um fenômeno bifásico, em que tínhamos apenas duas fases: excitação e orgasmo. Não é? Isso gerava uma série de insucessos no tratamento e maus resultados nas abordagens terapêuticas dos problemas sexuais de inadequação sexual entre casais.
No final da década de 90, no entanto, a partir dos estudos de uma psiquiatra americana, a doutora Helen Kaplan, que publicou em 1983, há algo sobre esse assunto, ela estabeleceu uma teoria em que a sexualidade humana foi entendida como um fenômeno trifásico em que foi acrescentado o desejo sexual como uma das fases. Então, a partir daí passou-se a entender a sexualidade, principalmente a sexualidade masculina, composta por desejo, excitação e orgasmo. Isso permite uma abordagem mais completa e que faz com que o fenômeno da falta da inadequação sexual seja melhor compreendido. A terapêutica então passou a se tornar mais eficaz.
Este conceito trifásico tem raízes antropológicas. Essas raízes antropológicas dão sustentação à tese de que o desejo é um instinto animal que a espécie humana compartilha com todas as espécies animais sexuadas. Tem uma ação fundamental na perpetuação da espécie. É muito importante para a perpetuação da espécie, fundamental mesmo. Se não houver desejo, essa não se perpetua. O desejo é fundamental e imprescindível para a perpetuação da espécie, assim como a fome e a sede são fundamentais para a preservação da espécie.
O desejo não é muito importante assim para a preservação da espécie. Para preservar a espécie, se o indivíduo não tiver fome, morre de inanição. Se ele não tiver sede, morrem de desidratação. A espécie então deixa de ser preservada. Mas se ele não tiver desejo sexual, a espécie humana deixa de ser perpetuada porque ele não vai praticar o ato sexual. Então, para perpetuar e apurar a espécie, os instintos primitivos nos animais sexuados inferiores foram traduzidos em hábitos requintados e sofisticados nos seres humanos. São seres humanos que acrescentaram qualidade aos instintos animais e relacionados com desejo.
O desejo está localizado no cérebro. É um dos centros excitatórios das regiões cerebrais mais primitivas que são no vento lateral do hipotálamo, que vocês podem ver aqui, e no momento – e fálico. Ali estão os centros excitatórios e existem certos supressores que estão localizados no giro de pouco campo, que é uma região cortical do cérebro. Os neurotransmissores envolvidos aí são a dopamina, a serotonina e a testosterona. No útero vento lateral anterior do hipotálamo, a testosterona concentrado ali estimula a existência do desejo sexual, estimula a manifestação do desejo sexual, e a secreção de dopamina vai provocar toda a resposta sexual masculina.
Fonte: Introdução – Disfunção Erétil 1/16 por Canal Médico