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Disfunção Erétil: Causas, Tipos e Tratamentos – Parte 1


Tudo bom Nelson, estamos aqui para mais uma Saúde Sexualidade, tratando hoje dos temas que foram mais solicitados pelos nossos telespectadores. E falando em temas, nós queríamos que no programa todo mundo ligasse através de e-mail, telefone, cartas, para que eles escolhessem os temas mais importantes.

E realmente, doutor Alfredo, os quatro primeiros temas foram: disfunção erétil, ejaculação precoce, tamanho do pênis e anorgasmia. Foi assustador, inclusive, a quantidade de perguntas sobre disfunção erétil, um número impressionante. E é por isso que nós começamos com esse tema.

E, no começo, quero perguntar: porque a disfunção erétil passou os outros temas?

O francês sabe que 25% dos questionamentos do país inteiro foram sobre a disfunção erétil, mas é fácil de explicar, Nelson. Existe um trabalho de uma professora da Universidade de São Paulo (USP), a Professora Carmita Abdo. Ela fez uma pesquisa sobre disfunções sexuais no Brasil e, nessa pesquisa, deu mais de 40% dos homens sofrendo de algum grau de disfunção erétil. Isso nos mostra por que houve essa inundação de perguntas e questões a respeito da disfunção sexual masculina chamada de impotência ou de disfunção erétil. Inclusive, foram mulheres perguntando sobre os parceiros, homens preocupados com as mulheres, também questionando o assunto, e filhos questionando sobre a sexualidade dos pais. Então foi uma participação muito boa do público e desde já, nós convidamos o público todo para continuar mandando seus questionamentos. Lembre-se: o programa Saúde Sexualidade é feito de vocês para vocês. Participe!

O doutor me deixou feliz com essa colocação pelo seguinte motivo: quando um filho se preocupa com o pai ou com a mãe, quando a mulher se preocupa com o companheiro, o companheiro com a mulher, tudo isso nos leva a um trabalho melhor ainda. Não tem por que não trabalhar nessa área da sexualidade, que vai fazer bem para a família toda. Eu já falei anteriormente em outro programa e vou repetir hoje: se a família estiver bem, a sociedade está bem e os problemas decorrentes disso serão bem menores.

Mas doutor, o que é a disfunção erétil?

Talvez a população precise ser esclarecida, principalmente sobre isso. A disfunção erétil é aquela incapacidade que o homem tem de ter uma ereção, ou seja, começar o pênis a ficar duro, ou de manter essa ereção durante a atividade sexual, o que pode impedir até capacidade de penetração vaginal, e com isso está criada aquilo que se chama de impotência sexual. Durante muitos anos, até os anos 90, chamou-se de impotência sexual, e hoje é conhecida como disfunção erétil masculina.

São várias as causas que provocam essa disfunção erétil, e vocês vão ver ao longo do programa nós vamos falar dos fatores de risco para que um homem venha a sofrer de uma disfunção erétil. Por que o homem sofre de uma disfunção? Não pensem vocês que é porque houve uma macumba em cima do seu marido e por isso é que ele não está funcionando. Porque tem um espírito que fez com que o pênis dele não funcionasse. Não é nada disso, gente. Nós fazemos a disfunção erétil, nós, os homens, no nosso dia a dia, dependendo dos nossos hábitos, dependendo dos nossos costumes, dependendo da nossa alimentação, nós estamos contribuindo para que o nosso pênis venha a ter problemas. E não pensem vocês que, por ser homem acima dos 50 ou 60 anos, tem uma disfunção erétil. Não, também os jovens podem ser acometidos de disfunção erétil, principalmente nos dias atuais em que nós fazemos uso indevido e exagerado da alimentação, em que fazemos uso indevido e exagerado de certos costumes, como por exemplo drogas, álcool e por aí a fora. Então vamos começar falando dos fatores de risco para que apareça uma disfunção erétil. O primeiro que eu trago à tona é o diabetes.

Sabemos que uma pessoa diabética mais cedo ou mais tarde, ela vai ter uma disfunção erétil. E vejam vocês como isso é frequente. Nós temos algumas perguntas feitas por nossos telespectadores sobre essa questão do diabetes. Então, Dona Maria está orientando seu Nilton, de 64 anos, de São Caetano do Sul, em São Paulo, sul diabético hipertenso, de um tempo pra cá, ora funciona, outra não. Eles estão iniciando um novo relacionamento e querem estar bem, nessa nova etapa da vida. Quais as soluções para isso? Na pior das hipóteses, se for necessária fazer uma prova, eu farei. Temos também o senhor Antônio Luís, de 63 anos, da Saúde, São Paulo, também com problemas na atividade sexual, está sem apetite sexual, tem o diabetes, porém está controlado. Gostaria de uma orientação.

Vocês viram aí dois casos de duas pessoas diabéticas, dentro das centenas que nós recebemos. Tem muitos casos de diabéticos. E vocês podem ver que todo diabético, mais cedo ou mais tarde, independente da idade, ele vai ter uma impotência sexual, uma disfunção erétil por dois motivos: o diabetes compromete os nervos que ligam o cérebro ao pênis e o pênis ao cérebro, e prejudica também a circulação, diminuindo a entrada de sangue para o pênis. Por esse motivo que os diabéticos têm impotência sexual. Também é afetada a questão do mecanismo de ereção dentro do próprio pênis, afetando os tecidos que compõem o mecanismo direção, que são tecidos elásticos e que nos diabéticos acaba perdendo esta elasticidade. É isso que leva um diabético a ter uma disfunção erétil.

O segundo ponto que eu chamaria a atenção que também é bastante frequente é a pressão alta, a hipertensão. Quem sofre de pressão alta também tem problema de impotência. Sandra, leia algumas questões dos nossos telespectadores com relação à pressão alta.

Mulher: Marido está com um problema na direção há muitos anos; ele tem pressão alta. Estou inconformada com essa situação, não aceito. Inclusive, o meu marido é muito fechado.

E tem o senhor Jefferson, que tem 43 anos e é de Palmas, Tocantins.

Jefferson: Em primeiro lugar, quero parabenizar o programa. O estresse causa algum tipo de disfunção ou diminuição do desejo sexual.

Perceberam? São fatores de risco que levam à impotência sexual.

Disfunção erétil é aquela incapacidade que o homem tem de ter uma ereção, ou seja, começar o pênis a ficar duro, ou de manter essa ereção durante a atividade sexual, o que pode impedir até capacidade de penetração vaginal, e com isso está criada aquilo que se chama de impotência sexual.

Além do diabetes e da pressão alta, a dislipidemia também é um fator de risco para disfunção erétil. Dislipidemia significa que quem tem colesterol alto, quem tem triglicérides alto, também pode desenvolver um problema de impotência sexual.

E não podemos esquecer do stress, que é um outro fator de risco que leva à impotência sexual. O stress afeta o mecanismo de direção de uma forma direta, e aquelas pessoas que ficam estressadas até no trânsito podem sofrer de disfunção erétil.

E continuem mandando as perguntas para que possamos abordá-las e ajudá-los da melhor forma possível.

Participe!

Fonte: Disfunção Erétil — Tipos, Causas e Tratamentos – Parte 1 por Maedu