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Dificuldade de engolir: causas e tratamentos

Dificuldade para engolir e tumor cerebral

Algumas pessoas relatam que a dificuldade para engolir pode estar relacionada a um tumor cerebral. É um sintoma pouco conhecido e muitas vezes negligenciado pelos pacientes.

Quando falamos de deglutição, estamos falando do comportamento controlado pelos nervos cranianos. Os nervos cranianos baixos, que estão localizados na região do tronco, são responsáveis por uma das partes da deglutição, como é o caso do glosofaríngeo.

Se um tumor estiver comprimindo esses nervos, a deglutição pode ser afetada, e sintomas como alterações na deglutição, tosse e engasgo podem ocorrer. Geralmente, os tumores cerebrais são de crescimento lento e o paciente pode se adaptar a eles, mas em alguns casos, o tumor pode crescer rapidamente e os sintomas podem se agravar.

É importante lembrar que os sintomas podem ser inespecíficos, como tosse e engasgo, e muitas vezes são negligenciados pelos pacientes. Por isso, é essencial procurar um médico caso haja sintomas persistentes.

Tumores cerebrais são raros

Os tumores cerebrais são raros, o que torna o diagnóstico ainda mais difícil. Muitos médicos podem não suspeitar de um tumor cerebral quando os sintomas são mínimos. Porém, se os sintomas persistem ou se agravam, é importante procurar um especialista para investigar a causa.

Além disso, outros distúrbios neurológicos também podem causar sintomas semelhantes, como a esclerose lateral amiotrófica e sequelas de AVC.

Conclusão

A dificuldade para engolir pode estar relacionada a um tumor cerebral, mas é um sintoma pouco conhecido e muitas vezes negligenciado pelos pacientes. É essencial procurar um médico caso haja sintomas persistentes e buscar ajuda de um especialista para investigar a causa.

  • Procure um médico caso haja sintomas persistentes
  • Tumores cerebrais são raros, mas é importante estar atento aos sintomas
  • Outros distúrbios neurológicos também podem causar sintomas semelhantes

Fonte
Dificuldade de Engolir: o que pode causar ? por Julio Pereira – Neurocirurgião