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Diagnóstico da enxaqueca crônica.

Enxaqueca: Diagnóstico e Tratamento

Quando a dor de cabeça começa a fugir do controle e gera incapacidade, o paciente deve procurar um médico especialista em cefaleia.

O paciente tem papel fundamental para ajudar o médico no diagnóstico de enxaqueca, pois o diagnóstico é baseado nas informações que o paciente fornece. É importante saber a duração, a frequência, o momento em que as dores aparecem, as características das dores, os fatores que acompanham as dores, o horário do dia, o dia da semana, se tem a ver com o período menstrual, entre outros fatores.

Além disso, é importante fornecer informações sobre os hábitos de sono, nível de atividade física, questões emocionais e comportamentais, hábitos alimentares e todo o estilo de vida do paciente. Um estudo recente mostrou que os aspectos da ansiedade são mais relevantes do que os da depressão para o desenvolvimento de enxaqueca.

O diagnóstico de enxaqueca pode ser feito sem a necessidade de exame clínico, laboratorial ou de imagem. Mas em algumas situações, alguns exames podem ser solicitados para entender o paciente melhor e avaliar outras características que podem interferir.

Tratamento

O tratamento da enxaqueca tem como objetivo cortar a crise mais rapidamente e evitar que a dor de cabeça apareça. Para isso, é importante conhecer as origens de cada paciente.

O tratamento preventivo pode ser com remédios ou sem remédios e pode ser customizado para cada paciente. A toxina botulínica pode ser uma opção, pois além de aliviar a dor, diminui a frequência, intensidade e duração das crises. Ela permite o uso intermitente, com aplicação em meses diferentes, o que pode diminuir a frequência das crises.

No entanto, a aplicação da toxina botulínica não isenta o paciente de fazer mudanças necessárias no estilo de vida e, muitas vezes, é necessário associar outras medicações.

A aderência do paciente ao tratamento é importante para o sucesso do tratamento.

  • Evitar uso excessivo de analgésicos;
  • Modificar o estilo de vida;
  • Uso intermitente de toxina botulínica;
  • Associação de outras medicações.

Por fim, é importante que o paciente faça sua própria análise do estilo de vida e entenda se ele está se dedicando excessivamente a questões que são externas e não internas para o seu próprio bem-estar.

Fonte: Diagnóstico da enxaqueca crônica por Enxaqueca Crônica