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Deep Fakes: como vídeos manipulados por inteligência artificial podem gerar notícias falsas

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Imagens falsas criadas por Inteligência Artificial são novo desafio em fake News. As Deep fakes, vídeos que utilizam inteligência artificial para manipular imagens e sons de pessoas, se popularizam e avançam na produção de Notícias falsas, as chamadas “pifes”.

Vídeos produzidos a partir da manipulação de imagens e sons com o uso de inteligência artificial tem se popularizado e avançado na produção de Notícias falsas, além de ameaçar a credibilidade da informação, a tecnologia gera desafios legais e éticos.

Na semana passada, uma imagem do presidente dos Estados Unidos Donald trump foi divulgada em que ele aparece vestindo um uniforme de prisioneiro e atrás das grades. A produção é tão realista que se espalhou rapidamente nas redes sociais.

“A partir de algo temos que aprender a replicar a aparência e o som de uma pessoa em um determinado contexto. A partir de uma imagem ou vídeo original, o software é capaz de fazer a pessoa falar o que desejar e se movimentar de forma natural. Tudo em tempo real. Com uma rosto pode ser manipulado e ser colocado em qualquer lugar falando qualquer coisa. É uma ameaça verdade e uma ameaça ao que acreditamos”, disse o especialista em Deep fake se professor da universidade de Maryland e Roland em 2019.

Por exemplo, um vídeo em que a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos Nancy pelose parecia bêbada se tornou viral. A produção foi desmentida, mas não antes de gerar polêmica e desinformação.

Outro caso recente é o de um daph do presidente da Rússia Vladimir Putin divulgado por uma Notícias ucraniana. A reportagem sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia utilizou uma produção que mostra o presidente russo como um personagem de um jogo.

“Isso é muito perigoso porque gera desinformação. As pessoas podem ser influenciadas por coisas que não são verdadeiras. Isso pode afetar as eleições, por exemplo”, disse o professor de ciência da computação da Universidade de Brasília Vicente Ferreira de Lucena Júnior.

As Deep fakes também geram desafios éticos e legais. A tecnologia pode ser utilizada para atacar reputação de pessoas e empresas com prejuízos financeiros e morais. Além disso, ao desafio de identificar autoria de uma Deep fake e responsabilizar os envolvidos, segundo especialistas, é preciso investir em tecnologias de detecção e em educação da população para identificar notícias falsas.

“Precisamos de uma grande conscientização sobre o que é verdade. A matéria aborda um problema crescente na era da informação: a manipulação de imagens através de Deep fakes, que são vídeos produzidos com o uso de Inteligência Artificial. Essa tecnologia tem sido usada para disseminar notícias falsas e desinformação, representando uma ameaça a credibilidade da informação e a Democracia.

O texto apresenta alguns exemplos de Deep fakes que já se tornaram virais, como o vídeo da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos Nancy pelose parecendo bêbada e a recente produção que mostra o presidente dos Estados Unidos Donald trump atrás das grades. Esses vídeos são tão realistas que podem enganar facilmente o público e, portanto, podem ser usados para difamar pessoas ou empresas, influenciar eleições ou causar danos financeiros e morais.

Os especialistas entrevistados pelo Estadão alertam que a tecnologia das Deep fakes também representa um desafio ético e legal, pois é difícil identificar a autoria de um vídeo manipulado. Além disso, é preciso investir em tecnologias de detecção e na educação da população para que saibam identificar notícias falsas.

Em resumo, o artigo do Estadão mostra como a tecnologia das Deep fakes representa um grande desafio para a sociedade, uma vez que pode ser usada para manipular a opinião pública e difundir desinformação. É importante que haja uma conscientização sobre a gravidade desse problema e que sejam tomadas medidas para combater o uso malicioso dessa tecnologia.
Fonte
Análise de notícias, Cobertura de notícias internacionais, por Notícias em Tempo Real