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Convulsão febril: prevenção e tratamento em crianças.

Saiu tudo bem hoje? O tema é sobre convulsão febril, um tema árido que quando nos chega, deixa nossa boca seca, nosso estômago gela. É como se fosse um fantasma que nos assombra, que nos dá impotência, nos dá tanto medo, porque às vezes não sabemos o que vai acontecer, tira o nosso chão, né? Mas tudo na vida, com informação, pode ser enfrentado de uma forma mais leve e essa é minha intenção. Nos últimos quatro anos, eu passei por muito aperto, muito susto, muita insegurança, não que hoje também não tenha, mas hoje muito menos, porque é preciso dominar a emoção, pensar com racionalidade, oferecer assistência e buscar ajuda necessária.

Então, as informações que eu vou disponibilizar, de forma alguma pretendem substituir a orientação médica que você já tem. É uma forma de compartilhar uma experiência, é de ajudar você a passar por isso e diminuir o sofrimento, né? Porque quando a gente é que ajudar, a gente quer fazer o outro passar de forma mais leve pela situação de estresse como essa.

A primeira informação importante é que as crianças de 16 meses a 6 anos, elas podem apresentar crise convulsiva a população infantil de 2,5% é que tem convulsão, somente a febre alta ela não causa convulsão, mas sim a velocidade que sobe a temperatura que faz com que a criança tenha convulsão febril. A perda de consciência é o sintoma mais temido pelos adultos, seja o pai ou professor, é o que deixa a gente mais atemorizado diante daquela cena onde a criança se debate, nem tantos braços quanto as pernas, mas a perda de consciência. Ela fica molinha, a boca vai ficando roxa, afasta branca, isso é um terror. A gente entra em pânico com medo que ela morra literalmente, mas passos só dura de 15 minutos, no máximo e é importante observar como ela se manifesta para você relatar isso para o neuropediatra quando for feita a avaliação.

Quando a criança apresenta um episódio de convulsão febril, não significa necessariamente que quando ela tiver outra febre, ela vai ter outro convulsão, então isso pode ficar tranquilo e febre alta não dá convulsão, é só em alguns casos dessa porcentagem que eu falei com você.

Geralmente, as crianças que tiveram mais ataques convulsivos é até um ano e meio e na família tem gente que tem convulsão, geralmente elas vão ter mais até os seis anos, então tem que esperar é o tempo, é o amadurecimento, crescimento da criança que essas crises elas vão parar.

O que é que eu faço? Aconteceu? Mantenha a calma! Você não precisa ficar chamando médico, serviços, a primeira assistência você tem que dar à criança, seja a mãe ou professor em sala, deixa o ambiente livre de perigo, protege a cabeça dela, limpa a boquinha, que a secreção pode sair, coloca a cabeça dela de lado, apoiando para não se debater e machucar, cuidado na hora de limpar boquinha do lado de fora, para não colocar a mão dentro, é o dedo dentro da boca porque a criança pode morder involuntariamente.

Quando ela estiver nesse momento de convulsão, vai dar um som, ela vai querer dormir, deixar repousar, não dê nada pra ela pra comer, BB, espera passar, sonolência, porque ela pode engolir e engasgar, porque a deglutição numa crise convulsiva ela fica comprometida.

E o tempo, ele vai passar e ela vai se recuperar. E quando for necessário, leve a um serviço médico para ser avaliada e passa e com seis anos passa. Tem jeito de prevenir? Na febre, não tem como prevenir as infecções virais, bacterianas, elas estão presentes e as crianças na escola tão pequenas adoecem muito, então tem que evitar que a temperatura suba, então oriente na escola, se você tiver é em casa e observar que a criança apresentou 37,3, chega no fim de 37,6, está caminhando para se tornar um quadro de febre, já vai dando banho de morno fresco, coloca com pressa e hidrata, pra que pelo menos um grau diminua e a temperatura não se eleve. E uma sugestão que eu faço às mães que saem para trabalhar ou têm algum compromisso e sai de casa, se a escola liga, você já vê ali um celular que as que a escola seja fica né toda pensa preocupada porque você pode saber que tem alguma coisa que aconteceu, né? Na maioria dos casos, então fique com seu kit com antitérmico, com o termômetro, é necessário e os paninhos mesmo de com pressa porque aí você vai para a escola porque a escola, quando não tem receita, não pode medicar. Se você tiver distante, orienta a escola a desagasalhada já começar a contribuir para diminuir a temperatura e mantenha a calma, ajude seu filho passar por isso, vai passar! É tenso, mas acontece e que vem os seis anos. Eu tô aqui contando os dias.

É isso hoje. O próximo vídeo a gente vai começar a abordar a questão do desenvolvimento infantil de gêmeos. Se você gostou, compartilhe. Curtiu o canal do Youtube também. Tá bom? Boa sorte, muita calma nessa hora, vai passar! E o meu melhor abraço como sempre. Até o próximo!

Fonte: Convulsão Febril em Crianças: o que fazer? É possível prevenir? por Edna Arthuso