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Conversando com Especialistas sobre Pólipos Gástricos.

Os pólipos gástricos têm uma origem e evolução diferentes dos pólipos encontrados no intestino. A maioria deles, pelo menos, não tem um potencial maligno. Quando se faz uma endoscopia e surgem pólipos, estes podem ser considerados como hiperplásticos, que são os mais comuns encontrados no estômago. É importante ressaltar que esses pólipos não têm a mesma obrigatoriedade de retirada que os pólipos do intestino.

No caso dos pólipos do intestino, em sua maioria, são lesões pré-cancerosas. Eles são chamados de adenomatosos e têm um potencial mais baixo ou mais alto de se transformar em câncer. Por isso, todos os pólipos diferentes do estômago devem ser retirados no momento em que se faz um exame que encontra um pólipo. A análise desse pólipo determinará se ele tem um potencial baixo ou alto de se transformar em câncer, e esse exame deve ser repetido em menos ou mais tempo, de acordo com o nível de disfunção.

Em geral, se for um pólipo pequeno com cerca de 1 a 5 centímetros e que ele é de baixo grau, o exame deve ser repetido em três a cinco anos. Se o pólipo for maior ou houver vários pólipos, então há um risco maior de desenvolvimento e, por isso, o novo exame deve ser em um período mais curto.

Fonte: Encontro com Especialistas – Pólipos Gástricos por A.C.Camargo Cancer Center