Níveis de Amputação: guia para fisioterapeutas

Olá pessoal, eu sou estudante de fisioterapia. Vamos trabalhar dentro de uma disciplina que se chama órtese/prótese, onde uma das matérias é “níveis de amputação”. Qualquer altura de corte cirúrgico tem suas possibilidades e é importante que o terapeuta saiba se esse tipo de coisa é o que vai fazer a cirurgia. O fisioterapeuta é um dos únicos dois profissionais que podem prescrever esse tipo de recurso, como a prótese por exemplo.

O primeiro profissional seria um médico fisiatra e o segundo profissional é o fisioterapeuta. Assim, o fisioterapeuta precisa entender primeiro qual é o nível daquela amputação do paciente para poder prescrever recursos de órtese/prótese, por exemplo.

Vamos falar agora sobre os níveis de amputação. Quase sempre o nome dos níveis de amputação nos informam aonde a desarticulação acontece. Salvo algumas amputações que receberam nomes dos primeiros cirurgiões a executá-las.

A amputação inter-falange, por exemplo, é onde acontece a desarticulação das falanges. Já a amputação transmetatársica é a desarticulação entre o metatarso e a falange proximal. Se o médico desarticulou todas as articulações, temos então a amputação transtibial, onde foi retirado todo o meta e a falange proximal.

Agora vamos falar sobre adaptação dos pacientes após a amputação. É importante lembrar que pacientes que sofreram amputação passaram por problemas emocionais e psicológicos. Então, o fisioterapeuta que resolve trabalhar com esses pacientes precisa estar preparado para lidar com esses problemas.

Pacientes que passam por amputação transtibial, por exemplo, podem ter contratura em flexão do joelho. É importante estar atento a essas complicações para evitar problemas futuros.

Espero que essas informações tenham ajudado você a entender um pouco mais sobre os níveis de amputação e como o fisioterapeuta pode ajudar no processo de adaptação dos pacientes.

Fonte: 1 Órtese e Prótese – Níveis de Amputação por Fisio Matos