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Como lidar com bradiarritmias na emergência: guia completo

Manejo de Bradyarritmias na emergência

Hoje, nós vamos falar sobre o manejo das bradyarritmias na emergência. Para falar de maneira equilibrada e arritmia emergência, preciso muito da atenção de vocês e do raciocínio. As drogas e etnias configuram arritmias onde o coração bate tão lentamente em que não há injeção de sangue adequado de forma a acontecer a perfusão coronariana, perfusão cerebral e perfusão de extremidades.

Existem casos onde o paciente apresenta batimentos cardíacos mais lentos, por exemplo, aqueles atletas de alta performance que possuem um batimento cardíaco abaixo de 40 batimentos por minuto abaixo de 50 batimentos por minuto. E existe em casos das pessoas que usam betabloqueador e o batimento está abaixo dos 50. Nesses casos, isso não configura patologia, mas como saber se uma frequência cardíaca abaixo configura um quadro normal ou configura um quadro patológico. Aí precisa do raciocínio de vocês para o que está acontecendo com este coração.

Se não há injeção de sangue adequado e o coração não injeta sangue adequadamente de forma a perfundir adequadamente extremidades e tecidos, então isso resultará em sinais de insuficiência cardíaca e insuficiência cerebral. O paciente apresentará uma diminuição do nível de consciência, dor torácica, hipotensão, sinais de choque, entre outros.

Então, esses cinco itens são importantíssimos para se investigar: dor torácica, diminuição do nível de consciência, hipotensão e sinais de choque, e sinais de insuficiência cardíaca. Se o paciente apresenta um ou mais desses itens com um batimento abaixo de 50 configura uma base rítmica instável. Nesses casos, o manejo da bradyarritmia instável é a rigor, a priori, o marcapasso transcutâneo na emergência.

É muito importante você perceber que alguns podem perguntar sobre a atropina que é ótimo e inclusive, os protocolos América Heart falam que você deve utilizar atropina primeiro. Mas eu vou dar uma dica pra vocês, não acham que a atropina vai resolver o problema do paciente. Se o paciente está apresentando dor torácica, diminuição do nível de consciência, hipotensão, sinais de choque e na insuficiência cardíaca aguda é grave, faça a atropina, mas já fica esperto com um marcapasso à disposição, porque muito provavelmente esse paciente vai precisar do marcapasso ainda mais se os ritmos brady cardíacos forem os de alto grau.

A rigor, o manejo da bradyarritmia é o mesmo e é muito importante ter o discernimento. É importante fazer perguntas para o paciente e verificar se ele está bem. Se ele apresentar um dos cinco itens, é importante ir atrás do porquê o paciente procurou o serviço de emergência.

Por fim, fiquem atentos a esses sinais e sintomas e ajam rapidamente em caso de emergências.

Fonte: Manejo das bradiarritmias na emergência por Cadenas Med Habilidades Médicas