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Como identificar pensamentos automáticos em transtornos de ansiedade.


E quais os principais pensamentos automáticos estão presentes no Transtorno de Ansiedade e como fazer para identificá-los durante o tratamento?
Nesse vídeo, eu vou falar sobre isso e tentar ajudar você em sua prática. Aqui, ó: se você gosta de conteúdo de psicologia, terapia cognitiva, desenvolvimento pessoal e transtornos psiquiátricos, se inscreva no canal agora mesmo! Clique no sininho ao lado para receber notificações de novos vídeos e, se gostar do nosso conteúdo, dê um gostei e compartilhe com seus amigos.
Um dos transtornos mais comuns no consultório é o Transtorno de Ansiedade. Seja o Transtorno de Ansiedade Generalizada, o Transtorno de Ansiedade Social, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo ou o Transtorno do Pânico, a ansiedade tem uma forte presença na vida das pessoas.
Junto com isso, muitos profissionais, principalmente recém-formados, podem ter dificuldade em identificar os pensamentos de seus clientes que estão envolvidos com a ansiedade. A ideia é que iremos tentar facilitar a sua vida para que você não tenha mais essa dificuldade.
Primeiramente, o que são pensamentos automáticos? São pensamentos que todos nós temos. Eles são ditos automáticos e simplesmente aparecem em nossa mente sem qualquer motivo. Depois que esse pensamento aparece, dependendo de como é nossa reação a ele, podemos considerá-lo disfuncional. Por exemplo: posso estar em casa, num domingo tranquilo, ouvindo um som de carro com som alto tocando um estilo de música que eu não gosto. Posso ter então o pensamento automático: “Nossa, que porcaria” e continuar a minha atividade sem qualquer problema. Agora, se eu tivesse o mesmo pensamento inicial só com alguns acréscimos, como “Que porcaria! Aff, isso é uma falta de respeito! Que absurdo!”, poderia ter comportamento de abrir a janela, por exemplo, e gritar para o carro, mandando-o para algum lugar. Poderia ficar claramente alterado emocionalmente. Isso afetaria a minha atividade que eu estava fazendo. Nesse segundo caso, considerássemos o pensamento disfuncional, pois ele me causou reações disfuncionais.
Quando falamos de pessoas com transtornos independentes, percebemos que suas interpretações das situações em que elas se encontram são quase sempre disfuncionais. Podemos dizer que seus pensamentos são erros cognitivos ou distorções cognitivas. Quis conseguimos perceber um certo padrão de pensamento em alguns pacientes. Então, independentemente do transtorno de ansiedade, os pensamentos têm traços e distorções parecidas.
Como podemos identificá-los? Então, essa é a forma mais simples de começar: reconhecendo a fórmula da ansiedade. A fórmula da ansiedade é basicamente uma maneira de entendermos como a ansiedade é ativada. Sabendo como ela é ativada, fica mais fácil identificar os pensamentos disfuncionais que a ativam.
A fórmula consiste em dois fatos: o perigo e a auto-confiança. Ela então é dessa maneira: quando temos um perigo ou uma situação/evento que nós consideramos perigosos, para termos ansiedade exagerada, ela precisa ser considerada um perigo maior do que realmente é. Então, consideramos o e-mail pior do que realmente é. Nós superestimamos o real perigo além do que o perigo é exagerado. A outra parte da fórmula inclui como nós vemos a nossa capacidade, a nossa autoconfiança. Se julgamos que somos incapazes ou menos capazes do que é necessário para aquela situação, quando subestimamos a nossa real capacidade, isso gera ainda mais a ansiedade.
De maneira geral, podemos utilizar essa fórmula para nos ajudar a identificar os pensamentos disfuncionais para a ansiedade.
Mesmo assim, posso dar algumas dicas a mais sobre alguns dos transtornos de ansiedade mais comuns. No Transtorno de Ansiedade Generalizada, por exemplo, é comum pensamentos de não conseguir suportar a incerteza das coisas do dia a dia. Como maneira de enfrentar a incerteza, a preocupação excessiva ou super preparação para um evento são comportamentos bem comuns. No Transtorno de Ansiedade Social, o maior medo é o do escrutínio, de passar por um julgamento ruim. “Vão me achar burro, estranho. Vão rir da minha cara”, etc. Ao mesmo tempo, a pessoa acredita que não conseguirá suportar caso essas coisas aconteçam. São comportamentos nacionais (evitam eventos sociais, não realizam interações que os beneficiariam). Quando enfrentam, com inapropriado e todos os comportamentos disfuncionais aparecem.
No Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o medo de algo catastrófico acontecer é muito comum. Ou podemos ter pensamentos de que algo terrível como um acidente de carro com a mãe vai acontecer ou que não vão aguentar ficar sem lavar as mãos. Não vão conseguir ficar sem pensar nisso, vão sofrer muito emocionalmente, e por aí vai. O comportamento funcional aqui é o oposto: são comportamentos que os evidenciam não para tentar suprimir os pensamentos ou evitar que seu medo se concretize.
No Transtorno do Pânico, pensamentos catastróficos de que ele vai morrer, enlouquecer ou perder o controle são muito comuns. E tudo isso pode vir de uma simples taquicardia ou dor de cabeça. Na questão da capacidade, os pensamentos de que não conseguirão suportar aquela sensação que ela não vai passar, que precisa de alguém por perto ou da medicação.
Utilizando a base da fórmula da ansiedade, podemos começar a identificar os possíveis pensamentos mais comuns, como pensamentos catastrofizantes e de adivinhação. Entretanto, é importante lembrar que cada paciente tem o seu perfil de pensamentos, sendo assim, é preciso sempre estar atento a isso durante o tratamento.
Espero ter dado uma luz para facilitar na identificação dos pensamentos funcionais e disfuncionais para seus pacientes. Se você trabalha ou gosta da terapia cognitivo-comportamental, não deixe de aprender mais sobre esta incrível teoria da psicologia. Na descrição, você encontra um link para baixar nosso e-book gratuito “Terapia Cognitivo-Comportamental em Detalhes”. Faça parte da nossa comunidade no Instagram, “Terapia Cognitiva Online”, e descubra ainda mais conteúdos sobre a TCC.
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Muito obrigado e até o próximo!
Fonte: Identificando Pensamentos Automáticos nos Transtornos de Ansiedade por Diego Falco