Microbiologia Médica: Streptococcus

Olá pessoal do Facilita na Medicina, tudo bom com vocês? Eu sou Cleverson Dover e hoje vamos ter mais uma aula sobre microbiologia médica. Se você quiser receber mais conteúdos e participar da nossa comunidade no YouTube, inscreva-se no canal, clique no botão vermelho que fica embaixo do vídeo e deixe seu like. Agora, vamos ao que interessa.

Hoje vamos falar sobre mais uma bactéria séria, os Streptococcus. Vamos direto ao ponto: as características principais da família Streptococcaceae.

Ela tem em sua forma predominante os cocos, ou seja, aquelas bactérias em forma de bola;
Ela também tem uma forma de copos;
São gram-positivos, ou seja, quando curados pelo método de Gram, a bactéria fica um pouco mais arroxeada;
São bactérias imóveis, não possuem flagelo e nem formam esporos;
São catalase-negativas: não produzem as enzimas catalase;
Em seu metabolismo, são anaeróbios facultativos – conseguem viver sem oxigênio e crescer em locais sem oxigênio, mas com a presença dele conseguem crescer melhor;
São bactérias fermentadoras.

Dentro desse grupo, podemos classificá-las como hemolíticas a partir de sua fisiologia e também contando com antígenos. Há três tipos de hemólise: beta, alfa e gama.

A beta-hemólise é aquela que promove a destruição das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) em sua totalidade, e tem a capacidade de formar um halo transparente ao redor da bactéria, quando visualizado em cultura. Já a alfa-hemólise promove uma destruição parcial das hemácias e a formação de um halo menos proeminente. A gama-hemólise não promove a destruição das hemácias e não há formação de halo ao redor da bactéria.

Além da classificação hemolítica, é possível classificá-las segundo sua fisiologia, a partir de vários testes feitos em laboratório, como resistência a antibióticos e substâncias, opsonização e complemento. Porém, a classificação mais predominante é a dos beta-hemolíticos, onde existem 20 subgrupos.

O Streptococcus pyogenes é um dos que mais causam infecções entre seres humanos, predominando as infecções no trato respiratório. Além disso, essa bactéria possui estruturas importantes como cápsulas de ácido hialurônico e proteínas em Ismaily, que possibilitam a ela escapar do sistema imunológico e se multiplicar dentro do organismo vivo.

O quadro clínico das infecções causadas por essa bactéria inclui faringite, processos inflamatórios como a piodermites e até necrosante. Os principais vulneráveis são crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico fraco ou que sofrem de alguma enfermidade.

Os métodos para diagnóstico incluem análises por meio de gram, visualização de antígenos e outros testes em laboratório. O tratamento pode ser feito com penicilina, cefalosporina e macrolídeos, dentre outros grupos.

Com isso, finalizamos mais uma aula de microbiologia médica. Não esqueça de deixar o seu like, se inscrever no canal e compartilhar esse conteúdo.

Fonte: STREPTOCOCCUS – MICROBIOLOGIA (BACTÉRIAS PATOGÊNICAS) – PYOGENES E PNEUMONIAE por Facilitando a Medicina