Curso Zigomático: Anatomia e Traumatologia

No nosso décimo vídeo da série de anatomia de cabeça e pescoço, abordaremos o osso zigomático. Esse osso é muito importante para a odontologia e a cirurgia, especialmente quando se trata de trauma. Então, vamos falar um pouco sobre a anatomia do osso zigomático e sua relação com a traumatologia.

Anatomia do Osso Zigomático

O osso zigomático possui quatro projeções, que iremos abordar separadamente:

Processo frontal do osso zigomático, que se encontra com o osso frontal.
Pilar zigomático, que é um dos pilares da face e é continuado na região do arco zigomático.
Processo temporal do osso zigomático, que se encontra com o osso temporal.
Rima infra-orbitária, que é uma região de união com a maxila.

O osso zigomático possui relação de proximidade com outras estruturas por meio de suturas, como a sutura zigomático-maxilar, a sutura zigomático-temporal, a sutura zigomático-frontal e a sutura zigomático-esfenóide.

Traumatologia do Osso Zigomático

Na traumatologia, o osso zigomático é referência anatômica importantíssima para saber se ele está bem reduzido ou não. Quando há fratura, os pontos de fixação mais comuns são o pilar zigomático, a rima infraorbitária e as futuras zigomáticas. Já a sutura zigomático-esfenóide, embora importante para a redução, é mais difícil de fixar por requerer um sistema mais delicado.

Para a redução do osso zigomático, utiliza-se um gancho percutâneo e um parafuso de carolerrar, com fixação que pode ser feita por meio de suturas, como a sutura zigomático-maxilar, a sutura zigomático-temporal e a sutura zigomático-frontal.

Os pontos de fixação mais confiáveis para a redução são a sutura zigomático-temporal e a sutura zigomático-esfenóide, enquanto o pilar zigomático é o mais importante para a estabilidade. A fixação pode ser feita com sistemas 1,5 ou 2,0, dependendo do caso.