Autismo Leve: 7 Erros Comuns no Diagnóstico, Tratamento e Educação
Nesse vídeo, vou falar sobre sete erros muito comuns no diagnóstico, tratamento e educação escolar de pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo nível um, como é popularmente conhecido o Autismo Leve.
Erro 1: Esperar para procurar ajuda
Um dos erros mais comuns é esperar para procurar ajuda quando há suspeitas de autismo leve. Muitas vezes, os familiares e professores percebem sinais da condição, mas acabam esperando a criança crescer um pouco mais para buscar ajuda. No entanto, não há contraindicação para buscar assistência, e o quanto antes agir, melhor será o resultado.
Erro 2: Acreditar em tratamentos milagrosos
Muitas pessoas acreditam em fórmulas mágicas para tratar o autismo. Essas soluções podem ser perigosas e não têm embasamento científico. Portanto, é importante ficar atento a propostas milagrosas que prometem resultados rápidos.
Erro 3: Rotular negativamente a pessoa
Algumas pessoas acreditam que o diagnóstico serve para rotular a pessoa com autismo de forma negativa. No entanto, isso não é verdade. O diagnóstico é importante para os profissionais se comunicarem e para a pessoa com autismo ter acesso ao tratamento e às possibilidades de melhora.
Erro 4: Não acreditar na evolução da pessoa com autismo
Algumas pessoas acreditam que a pessoa com autismo não é capaz de aprender em ambientes escolares. No entanto, isso é um mito. Com intervenções adequadas e tratamentos, a pessoa pode apresentar melhora.
Erro 5: Não adaptar o ambiente escolar
Algumas escolas acreditam que não é necessário adaptar o ambiente escolar para atender às necessidades da pessoa com autismo. No entanto, é importante lembrar que a maioria das pessoas com autismo leve precisa de algum tipo de adaptação no ambiente escolar.
Erro 6: Não considerar comorbidades
Algumas pessoas com autismo leve podem apresentar quadros associados, como transtornos de ansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo. É importante tratar esses quadros associados para evitar prejuízos maiores no futuro.
Erro 7: Experimentar coisas sem embasamento científico
Experimentar coisas sem embasamento científico pode trazer prejuízos. É importante ter em mente que o tempo é precioso no autismo e que quanto mais cedo a intervenção, mais efetiva é a neuroplasticidade do cérebro para se adaptar às mudanças.
Levando em consideração esses aspectos, é possível ter melhores resultados na abordagem do autismo leve. Compartilhe sua experiência nos comentários e fique atento às estratégias específicas para auxiliar no processo de habilitação da pessoa com autismo.
Fonte: AUTISMO LEVE – 7 ERROS! O Que NÃO Fazer! por Dra Maria Claudia Brito