A Mulher que Amamentava o Bebê

A mulher que amamentava o bebê estava morta há dois anos e meio. Quando a criança foi encontrada, sua pele e órgãos estavam muito decompostos por todo o corpo. Mas após um exame de um veterinário local, a criança ainda estava viva. No entanto, o veterinário não tinha experiência cirúrgica, mas diante da vida por um fio da criança, precisou confiar no bom senso e em um entendimento parcial dos livros médicos para realizar a cirurgia.

Ele transfundiu o sangue da mulher no bebê enquanto ligava os ossos. Costurou os órgãos internos rompidos, depois os vasos sanguíneos e os músculos. Se não houvesse partes suficientes, ele as retirava do corpo da mulher. Surpreendentemente, a criança foi milagrosamente salva por ele e mais tarde foi adotada por um jornalista da Inglaterra, que a nomeou de Ale.

Ale cresceu com uma doença estranha. Todas as noites ele tinha o mesmo sonho, no qual uma mulher fugia da guerra com seu filho. Quando a mulher era baleada, a ferida aparecia no corpo de Ale, mas o estranho era que no dia seguinte Ale acordava e a ferida estava cicatrizada. Em uma viagem de trem, Ale teve outro ataque e coincidentemente Black Jack, um médico de renome, estava no mesmo trem.

Black Jack examinou os ferimentos de Ale e descobriu que o ferimento era obviamente um ferimento de bala. Porém, ele não ouviu nenhum tiro e nenhuma bala foi encontrada no corpo de Ale. Além disso, as feridas de Ale estavam cicatrizando em um ritmo estranho, visível a olho nu. Perplexo com a situação, Black Jack deixou suas informações de contato e foi embora.

No dia seguinte, Ale procurou Black Jack com urgência, oferecendo todo o dinheiro que tinha para ser curado. Black Jack decidiu não aceitar o dinheiro, mas queria que Ale o ajudasse a encontrar o cirurgião responsável pelos pontos cirúrgicos perfeitos encontrados em seu corpo. Para ajudar Ale a encontrar a causa da doença, Black Jack estava disposto a operá-lo.

Durante a operação, Ale teve o mesmo sonho novamente enquanto estava anestesiado. Black Jack percebeu que Ale tinha passado por uma grande cirurgia vinte anos atrás, pois todo o corpo de Ale estava marcado com pontos cirúrgicos. Surpreendentemente, Ale não tinha qualquer conhecimento sobre essa cirurgia passada, pois os pontos eram invisíveis sem o uso de instrumentos especiais.

Diante dessa situação, Black Jack decidiu não realizar a operação em Ale, mas queria que Ale o ajudasse a encontrar esse cirurgião e aprender com ele a técnica de sutura perfeita. Juntos, eles foram até a vila de Santa Marita, um local recorrente nos sonhos de Ale.

No caminho para a vila, Ale sentiu uma dor de cabeça lancinante. Ao chegar à vila, ele correu até uma casa vermelha com uma janela quebrada por um tanque. Dentro da casa, havia uma foto na mesa de cabeceira que fez Ale sentir calor e chorar inconscientemente. Nesse momento, Ale percebeu que a pessoa que aparecia em seus sonhos era real.

A doença de Ale recidivou e ele viu uma canhoneira de helicóptero pairando sobre ele. Ale saiu correndo, imitando os movimentos da mulher em seu sonho. Finalmente, em frente a uma igreja, Ale recuperou a consciência. Ele encontrou o rosto do homem no helicóptero e viu claramente que era o mesmo homem que apareceu nos sonhos.

Com a ajuda do padre da igreja, eles descobriram que o médico responsável pelos pontos cirúrgicos perfeitos era um homem chamado Elle, que era o zelador do cemitério da aldeia. Elle contou a história de como decidiu voltar para o país em meio a uma guerra civil para tratar dos feridos e salvar vidas.

Elle realizou uma cirurgia em Ale quando ele era apenas um bebê, utilizando pele da mulher morta para realizar o transplante em Ale. Os sonhos que Ale tinha eram, na verdade, memórias da mulher que o amamentou antes de morrer. Com as evidências apresentadas por Black Jack e a história contada por Elle, fica claro que o médico era Elle.

Elle fora morto a tiros pelo exército, mesmo após ter salvado tantas vidas durante a guerra. A doença de Ale não foi curada, mas ele encontrou paz sabendo que sua mãe estava com ele o tempo todo.

Nunca devemos duvidar da grandeza do amor de uma mãe, pois mesmo sendo uma mulher frágil, uma mãe é forte.

Fonte: The woman has apparently been dead for two years, but is still breastfeeding her child por Anime Highlights Review

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