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Tratamento para queda de cabelo pós-Covid: dicas eficazes

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Oi, olá para você que nos veio ouvir através do nosso canal do YouTube e plataformas de áudio! Hoje nós vamos falar sobre um problema que atinge cerca de trinta por cento dos pacientes pós-COVID: a queda de cabelos. Para boa parte dos infectados pelo novo coronavírus, a remissão da doença não é o fim dos problemas. Entre as sequelas mais comuns podem ser citados a falta de ar, cansaço e um quadro geral de abatimento que faz parecer até que a infecção se tornou crônica. Existem também algumas consequências menos comuns, como manchas na pele e queda de cabelo. Essa última afeta os pacientes curados da COVID, logo após o fim dos principais sintomas ou nos meses seguintes.

Vamos conversar comigo sobre isso é o especialista em cabelos do Studio Juliano Piroceli, o Alisson Butzen, que inclusive passou por essa situação recentemente. Tudo bem, Alisson? Seja bem-vindo!

Alisson: Tudo bem. Obrigado pelo convite.

Juliano: Alisson, além de estudar intensamente toda essa questão, você viveu na pele, ou melhor dizendo, nos fios, esse problema. Conta pra gente como foi isso.

Alisson: Então, o convite é um processo inflamatório muito grande de todo o nosso organismo. Sempre tudo o que diz respeito ao nosso organismo a gente sente essa diferença. Primeiro, nosso couro cabeludo, nosso cabelo, ele sempre dá um alerta de tudo que está acontecendo no nosso corpo. Essa queda, após o convite, a gente chama muito de eflúvio telógeno. Não é uma queda que ela pode ir se mexer logo após, né? Pode ser nos primeiros quinze dias depois do contato. E também pode se estender dois ou três meses depois de ter passado pela COVID. E como é que foi a tua experiência? Você teve COVID, Juliano? Você passou por essa queda de cabelos?

Juliano: Também, que eu encontrei, você teve os mesmos sintomas. Isso afetou também a questão estrutural capilar. Conta pra gente sua experiência pessoal.

Alisson: Bom, a gente fala que aqui no COVID é desencadeado por vários fatores. Um deles é o emocional, o estresse. Também quando a gente faz uso de algum tipo de medicamento, ou quando a gente tem algum problema no nosso organismo. No meu caso, eu tive um contato, mas eu marquei uma carga viral menor, então eu não tive um agravamento tão grande de saúde, como o Juliano que teve que entrar com vários medicamentos para ajudar a controlar. Eu sinto sim que eu tive uma queda que foi mais moderada. Por conta do stress de tudo, de ter passado por tudo isso. Mas eu sinto que a queda não foi tão intensa assim. O Juliano teve uma queda um pouco ainda maior, por conta de muita febre, que pode sim causar a queda, o stress emocional, que é muito grande. Você tá num conflito de querer se recuperar, querer sarar, querer melhorar. E também pelos medicamentos que acaba fazendo a queda.

Juliano: Entendi. E vocês estão em contato com as clientes e eles estão vivendo essa experiência de cada um. Eu acompanhei, cuidado, que vocês estão tendo no salão desde o início da pandemia. A redução de atendimento, cuidado… É uma coisa muito interessante, diria exemplar, né? De modelo mesmo para outros lugares. Eu queria saber o seguinte, Alisson: além do acompanhamento médico, que as pessoas estão precisando nesse momento, passando por essa questão da doença e das sequelas, vamos falar da questão da queda de cabelos. O que essas pessoas podem fazer? O que vocês orientam?

Alisson: Tem que ter um acompanhamento na área que você atua, para poder ajudar nesse momento no combate à queda de cabelos. A gente fala que é super importante a gente sempre estar em constante acompanhamento com ótimos profissionais, tanto os nossos dermatologistas, quanto também no salão, e até mesmo psicólogos, que podem nos ajudar. Tem vários fatores que podem desencadear essa queda, que podem ter ocorrência. A gente sempre tem feito o nosso diagnóstico, feito a nossa avaliação com a nossa cliente. Às vezes, ela já estava no processo inflamatório do couro cabeludo, ela já vinha sofrendo alguma anomalia no couro cabeludo. E depois de ter passado por tudo isso, isso pode ser aumentado. A gente fala que a gente sempre precisa estar em constante observação e ter sempre o contato com o hematologista e também com profissional cabeleireiro.

Juliano: Vocês fazem todo esse trabalho e têm essa preocupação e zelo. Eu já ouvi dermatologistas dizerem que não tem uma forma específica de tratamento, né? Porque é uma consequência tardia de um problema que já passou. Estamos falando de sequela. Isso mesmo, uma sequela. Então, o que pode ser feito para reduzir os danos? É isso que eu queria te perguntar também. Muita gente acha que quando começa a cair o cabelo, tem que parar de lavar, tem que lavar menos, porque pensa que vai cair muito mais durante a lavagem. É o contrário, é isso mesmo?

Alisson: É isso mesmo. Deixar de lavar não vai diminuir a queda. Todos aqueles fios que iriam se desprender, naquela fase de desprendimento, eles irão acontecer. O que a gente precisa é sempre tá com cuidado com o nosso couro cabeludo, quando a gente for lavar, estimular corrente sanguínea, fazer bastante massagens para estimular o crescimento. Porque a queda não tem algo irreversível. Não tem como a gente desacelerar isso. Não tem como a gente corrigir isso. É algo que é normal do nosso organismo. Esses fios vão se desprender e a gente tem que pensar agora no melhor tratamento para manter os fios que a gente tem e estimular o crescimento dos que vão crescer, certo?

Juliano: Alisson, quais produtos essas pessoas podem pensar em usar? Quando a gente fala em shampoo, em formulas ou outras substâncias que podem ajudar nesse processo.

Alisson: Hoje, no mercado, a gente tem vários produtos. E todos os dias a gente tem ganhado produtos ainda melhores. Agora mesmo com esse coronavírus, as grandes marcas têm se preocupado também nessa questão da queda. Porque é algo comum no mundo inteiro, né? Então, a gente tem hoje vários produtos que podem estar auxiliando a cliente, desde a questão de um shampoo, um tônico noturno, um tônico diário. Vários produtos que vão estar ajudando nos cuidados do dia a dia para estimular o crescimento dos fios, para cuidar da raiz. A gente fala que antes a gente tem que pensar no nosso couro cabeludo, porque a gente sempre usa um termo que o nosso couro cabeludo é como se fosse uma terra e o nosso fio do cabelo uma plantinha. Então, conforme a gente cuida, conforme a gente aduba, esse cabelo vai desenvolver, esse cabelo vai crescer. Quanto maior a gente cuidar do nosso couro cabeludo, melhor vai ser o crescimento e o fio do nosso cabelo, certo?

Juliano: Olha, é uma associação muito interessante. A gente tem que pensar nisso. Então, cuidados para se tomar, principalmente com o vídeo, muita gente apresentando diversas sequelas no organismo, é diferente de outro. O importante é ter o acompanhamento de um médico pneumologista, de um dermatologista, seja uma fisioterapeuta respiratória, e também de um profissional que entenda bem da saúde dos seus cabelos. E é isso que o pessoal lá do Studio Juliano Piroceli tem feito, tem estudado e tem trazido, tem oferecido para suas clientes. Contato para o pessoal acompanhar o trabalho de vocês, no Instagram, WhatsApp. Qual é?

Juliano: Tá certo. Então, para vocês acompanharem o trabalho super bacana desses profissionais, obrigada por estar conosco. Excelente fim de semana.
Fonte: Queda de cabelo pós-covid: como tratar por Medicina & Saúde