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Tratamento para cachorro com epilepsia: dicas da Dra. Michele Sandrault

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A Epilepsia em Cães e Gatos: Entenda a Doença e seus Sintomas

Olá, eu sou a Doutora Michele Sandro e sou a médica responsável pela clínica veterinária Pet Fico. Hoje eu vou falar sobre um assunto que é bem triste, a epilepsia em cães e gatos. A epilepsia é uma doença do sistema nervoso que afeta mais os cães do que os gatos, e se manifesta através de convulsões recorrentes.

Quando um animal tem convulsões frequentes, que ocorrem com uma alta frequência, e não conseguimos diagnosticar a causa precisa dessas convulsões, chamamos de epilepsia idiopática. É importante entender o que é a epilepsia e o que é a convulsão. A epilepsia é a doença em si, enquanto a convulsão é apenas um sintoma. Assim como a febre, a convulsão é uma descarga elétrica que ocorre no cérebro.

Quando um animal tem uma crise convulsiva, muitas vezes ele apresenta movimentos involuntários, como pedalar. O cachorro pode cair de lado, perder a consciência, pedalar, urinar, defecar e babar. Também é possível ter crises convulsivas mais leves, conhecidas como “pequeno mal”, que são crises focais e não apresentam todos esses sintomas.

É importante tentar manter a calma e agir da maneira correta durante uma crise convulsiva. Evite fazer movimentos bruscos ou barulhos altos, pois isso pode piorar a situação. Não coloque a mão na boca do animal, pois ele não vai engolir a língua. O ideal é esperar a crise passar e depois procurar um veterinário.

Quando um animal tem convulsões, é importante entrar em contato com o veterinário, seja por telefone ou mensagem. O veterinário poderá orientar sobre o que fazer durante a crise. Nem sempre é possível transportar o animal durante uma crise convulsiva, principalmente se for um cachorro grande. O ideal é esperar a convulsão passar e então procurar ajuda veterinária.

Após a primeira convulsão, é importante levar o animal ao veterinário para investigar a causa e iniciar o tratamento adequado. Existem muitas possíveis causas para as convulsões, como traumas, infecções, intoxicações e anomalias genéticas. O veterinário irá realizar exames e tentar interromper as convulsões. O tratamento definitivo dependerá do diagnóstico.

Se o animal for diagnosticado com epilepsia, ele precisará tomar medicamentos anticonvulsivantes pelo resto da vida. Esses medicamentos são geralmente bem tolerados e controlam as convulsões com eficácia. É importante fazer consultas regulares com o veterinário, principalmente com um neurologista, para monitorar o animal e ajustar a medicação, se necessário.

É importante ressaltar que a epilepsia também ocorre em gatos, porém é menos comum. Nos gatos, as convulsões geralmente estão associadas a outras doenças, como insuficiência renal grave ou intoxicação. No entanto, alguns gatos podem ser verdadeiramente epiléticos, sem nenhuma outra doença associada.

Existem tratamentos e possibilidades de controle das convulsões, mas nem sempre há cura, principalmente se a causa for um tumor cerebral ou problemas vasculares. No entanto, o controle das convulsões é algo possível de alcançar e permite que o animal tenha uma vida longa e saudável.

Espero ter esclarecido um pouco sobre a epilepsia em cães e gatos. Lembre-se de procurar um veterinário para investigar as causas das convulsões, pois são inúmeras possibilidades. O tratamento e o controle das convulsões podem trazer uma melhor qualidade de vida para o seu animal de estimação.

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Fonte: Cachorro com epilepsia: saiba o que fazer | Dra. Michele Sandrault por Pet Pillow