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Tratamento e Causas da Epicondilite Medial

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Epicondilite Medial: Um guia completo sobre essa condição

Olá, galera! Tudo bem? Meu nome é Realista Takemura e hoje vou falar sobre epicondilite Medial. Se você ainda não está inscrito no meu canal, inscreva-se lá e não se esqueça de ativar o sininho para não perder nenhuma novidade, tá ok? Então, vamos lá!

O que é a epicondilite Medial?

A epicondilite Medial, também conhecida como cotovelo de golfista, é uma condição que causa dor e inflamação na região do cotovelo. Ela é mais rara do que a epicondilite lateral, ocorrendo de cinco a dez vezes menos comumente em cerca de 1 a cada 100 pessoas saudáveis.

Assim como na epicondilite lateral, existem fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver a epicondilite Medial, como obesidade, alta demanda física e tabagismo. Geralmente, essa condição ocorre entre os 40 e 50 anos de idade e é mais comum no lado dominante do braço. Ou seja, se você é destro, tem uma chance maior de desenvolvê-la no lado direito.

Além disso, a epicondilite Medial também pode ocorrer em jovens, especialmente aqueles que praticam esportes de arremesso, como beisebol, tênis ou usam raquete para algum esporte.

Sintomas da epicondilite Medial

Os sintomas da epicondilite Medial geralmente começam com uma dor em queimação na região do epicôndilo Medial, que é uma proeminência óssea no lado interno do cotovelo. Essa dor tende a se espalhar para a porção muscular do antebraço.

A dor é agravada ao realizar movimentos de pronação e flexão resistida do pulso, como em um movimento de braço de ferro. Em até 60% dos casos, as pessoas com epicondilite Medial também podem apresentar sintomas de compressão do nervo ulnar no cotovelo, como formigamento no dedo anelar e dedinho.

É importante ressaltar que as epicondilites Medial e lateral são causadas por microtraumas repetidos na musculatura do antebraço, resultantes da sobrecarga e movimentos forçados repetitivos. A falta de cicatrização adequada desses microtraumas pode ocorrer por diversos fatores, como falta de repouso, alta demanda física ou baixa capacidade de cicatrização do organismo.

Diagnóstico da epicondilite Medial

O diagnóstico da epicondilite Medial é feito com base nas informações obtidas durante a conversa com o médico e no exame físico. Em alguns casos, podem ser solicitados exames complementares, como radiografia e ultrassonografia, para confirmar a degeneração e excluir outras doenças que possam estar causando sintomas semelhantes.

A ressonância do cotovelo não é obrigatória, mas pode ser útil em casos de suspeita de lesão nos ligamentos ou cartilagem.

Tratamento da epicondilite Medial

O tratamento da epicondilite Medial é controverso, pois existem diversas técnicas disponíveis, mas a maioria delas não possui comprovação científica de eficácia. No entanto, o tratamento não cirúrgico é o mais realizado e mais de 90% dos pacientes apresentam melhora com essa abordagem.

O tratamento não cirúrgico é dividido em três fases. Na primeira fase, são feitas adaptações para evitar atividades que geram dor, compressas de gelo várias vezes ao dia e, se necessário, uso de medicação anti-inflamatória e imobilização no antebraço e pulso durante a noite.

Na segunda fase, quando a dor diminui e o movimento do antebraço pode ser realizado livremente, é iniciada a fisioterapia com exercícios isométricos, alongamentos e exercícios resistidos, além de adaptar o retorno às atividades diárias ou esportivas. Modificações na técnica esportiva também podem ajudar a diminuir a sobrecarga no antebraço.

Na terceira fase, ou fase de manutenção, o foco é aumentar o condicionamento muscular e evitar a recorrência da condição.

Em relação às infiltrações, o corticoide é a substância mais utilizada, porém seu efeito é temporário, durando apenas de um a três meses após a aplicação. Outras substâncias, como plasma rico em plaquetas, são experimentalmente utilizadas, mas ainda não possuem evidências científicas que comprovem seus benefícios. As ondas de choque também são utilizadas, mas estudos mostram resultados inconclusivos.

Quando a cirurgia é necessária?

Em casos em que o tratamento não cirúrgico, realizado por pelo menos seis meses, não apresenta resultados satisfatórios, ou quando há ruptura do tendão ou sintomas progressivos de compressão do nervo ulnar, a cirurgia pode ser considerada.

A cirurgia consiste na remoção da área do tendão degenerado e na fixação do tendão saudável. A taxa de sucesso varia de 87% a 100% para a epicondilite Medial. No entanto, nos casos em que há sintomas de compressão do nervo ulnar, os resultados podem não ser tão bons, e pode haver uma perda permanente de sensibilidade ou força após a cirurgia.

Conclusão

Então, galera, essas foram as minhas explicações sobre a epicondilite Medial. Lembrem-se de que a melhor forma de prevenção e tratamento é aderir e manter a fisioterapia recomendada. Caso tenham alguma dúvida ou queiram ver exercícios específicos para essa condição, sugiro buscar vídeos de fisioterapeutas especializados no assunto no YouTube.

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Fonte: Epicondilite Medial por Dr Renan Lyuji Takemura – Especialista em Mão