Diástase abdominal: o que é e como tratar

Olá pessoal! Hoje estamos aqui para falar de um tema extremamente importante e que causa muitas dúvidas em todas as pacientes, principalmente as mulheres: a diástase abdominal.

A diástase abdominal, também conhecida como “separação dos músculos reto abdominais”, ocorre quando os músculos superficiais da parede do abdome se afastam, deixando uma separação entre eles. Essa separação pode ser causada por diversos fatores de risco, não sendo exclusiva apenas das gestantes. Obesos que perderam muito peso e indivíduos com fraqueza na parede abdominal também podem ser afetados.

Existem algumas maneiras de controlar e evitar a diástase abdominal. Os exercícios físicos ajudam a fortalecer a musculatura do abdome, assim como o controle de peso. O uso de cinta abdominal também é recomendado, tanto para diminuir o edema e auxiliar o útero a voltar para sua posição original, quanto para ajudar na volta da musculatura à sua posição original.

A diástase abdominal nem sempre causa sintomas, sendo muitas vezes apenas uma questão estética. O diagnóstico pode ser feito no próprio consultório, pedindo para a paciente fazer uma força com o abdome. Algumas pacientes relatam sentir uma “bola” na região do estômago, mais conhecida como “estômago alto”, que na verdade é o enfraquecimento dos músculos abdominais causando o aumento dessa região.

Exames complementares, como ultrassonografia e tomografia, podem auxiliar no diagnóstico, mas na maioria das vezes o diagnóstico é clínico, feito através do exame físico realizado no consultório.

Pequenas separações de até dois centímetros podem ser controladas com o uso de cintas elásticas e exercícios físicos. Para separações maiores, acima de quatro centímetros, o tratamento cirúrgico se faz necessário.

O tratamento cirúrgico pode ser realizado durante uma abdominoplastia, aproveitando a mesma incisão feita para corrigir a flacidez abdominal. Durante a cirurgia, o músculo é costurado, trazendo as duas faixas de volta à sua posição original.

Pacientes que apresentam diástase sem flacidez abdominal, podem se submeter apenas à correção da diástase através de uma cicatriz semelhante à de uma cesariana. Já pacientes que não possuem flacidez de pele suficiente para uma abdominoplastia, podem se beneficiar de uma cirurgia com uma cicatriz menor, semelhante à de uma cesariana.

O pós-operatório da cirurgia requer o uso de cintas compressivas, drenagem linfática e repouso. É fundamental que a paciente siga todas as recomendações médicas para uma recuperação excelente.

Espero que tenham gostado do nosso artigo sobre diástase abdominal! Continuem mandando seus temas e dicas, estamos aqui para responder a todas as suas perguntas. Um beijinho e até a próxima!

Fonte: Cirurgia plástica – diastase dos músculos retos abdominais por Clube da Plástica