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Tipos de flebite: conheça as principais e saiba como cuidar (Dicas de enfermagem)

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Flebite: Conheça os principais tipos e cuidados de enfermagem

Olá pessoal, tudo bem? Eu sou o professor Thiago Santos e nesse vídeo vamos falar sobre um tema importante na área da enfermagem: a flebite. Vamos citar quais são os principais tipos de flebite, os fatores que podem agravá-la e quais são os cuidados de enfermagem necessários. Vamos lá!

Primeiramente, vamos entender o que é a flebite. A flebite é a inflamação da parede da veia, que pode ser caracterizada por rubor, vermelhidão, calor e edema na região da punção venosa. A flebite pode ser superficial ou profunda, dependendo da localização e características da inflamação.

Existem diferentes tipos de flebite. Um dos principais é a flebite química, que ocorre devido à infusão de medicamentos ou soluções vesicantes, como penicilinas e quimioterápicos, que podem prejudicar a parede da veia durante a infusão.

Outro tipo é a flebite mecânica, que ocorre devido à fixação inadequada do acesso venoso ou à punção venosa por um período de tempo excessivo. Também pode ocorrer quando um cateter inadequado é utilizado, como um cateter de calibre incompatível com a veia.

Um tipo comum de flebite é a flebite bacteriana, que ocorre devido à contaminação do vaso durante a realização de procedimentos sem o uso de técnicas assépticas adequadas.

Os sinais e sintomas da flebite incluem rubor, vermelhidão, calor, edema, hipersensibilidade e dor no local da punção. Quando esses sintomas estão presentes, o tratamento indicado é a troca imediata do acesso venoso e, nos casos mais graves, pode ser necessária a prescrição de antibióticos e analgesia para aliviar a dor do paciente.

Agora, vamos falar sobre os cuidados de enfermagem necessários para prevenir e tratar a flebite:

  1. Troca do acesso venoso: É recomendado trocar o acesso venoso a cada 72 horas, de acordo com o protocolo institucional. Alguns hospitais já utilizam o protocolo de troca a cada 96 horas em casos especiais, como pacientes graves, crianças pequenas ou pacientes com dificuldade de acesso venoso.
  2. Utilização de sistema fechado e conectores adequados: Após a função do acesso venoso, é importante utilizar um sistema fechado e fazer a assepsia dos conectores com álcool 70% antes da administração de medicações.
  3. Assepsia do local da punção venosa: Antes e após a realização da punção venosa, é fundamental higienizar as mãos com álcool 70% ou clorexidina alcoólica, conforme o protocolo institucional. Além disso, é importante utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como óculos, máscara e luvas.
  4. Atenção aos sinais de complicação: É importante observar se o paciente apresenta queixas álgicas no local da punção, se há presença de hiperemia, sinais de infiltração ou se há retorno venoso adequado ao aspirar antes de administrar medicações.
  5. Utilização de cateter de calibre adequado: É necessário escolher o cateter de calibre adequado para o vaso sanguíneo, considerando a idade e a condição do paciente. Cateteres de calibre menor devem ser utilizados em veias pequenas e cateteres de calibre maior em situações emergenciais.
  6. Anotação e notificação da presença de flebite: Sempre que identificar a presença de sinais de flebite, o técnico ou auxiliar de enfermagem deve anotar e comunicar ao enfermeiro responsável. O acesso venoso deve ser retirado imediatamente.

Esses são alguns dos principais cuidados de enfermagem para prevenir e tratar a flebite. É fundamental seguir as recomendações de assepsia, troca regular do acesso venoso e observação dos sinais e sintomas. Assim, podemos garantir a segurança e o bem-estar do paciente.

Fonte: Tipos de flebite e cuidados de enfermagem (Dicas de enfermagem) por Estação Enfermagem