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Risco e Prevenção do Câncer: Fatores e Medidas de Prevenção

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Quem não conhece os principais fatores de risco relacionados às doenças? Você pode dividi-los em dois grupos: aqueles em que você pode ter algum tipo de atuação e aqueles que você infelizmente não tem como atuar. O principal fator sobre o qual você não tem como atuar, pelo menos não em termos de eliminá-lo, é a questão genética.

Acredita-se que cerca de 10 a 15% dos casos de câncer sejam causados por problemas hereditários, ou seja, o indivíduo herda algum tipo de combinação em seu código genético que facilita o aparecimento da doença. É para isso que temos a prevenção secundária, onde fazemos o acompanhamento desses indivíduos de alto risco e tentamos reduzir o aparecimento da doença ou eliminá-la no estágio precoce.

Mas existem fatores de risco modificáveis, sendo o principal deles o uso do tabaco. Infelizmente, o tabaco continua sendo a causa mais comum de câncer no Brasil e no mundo. Apesar de termos visto uma redução dramática no uso de produtos associados ao tabaco nas últimas décadas, ainda há regiões onde o uso está aumentando.

Outro fator de risco relevante é a obesidade, associada ao aumento de diversos tipos de câncer. É importante destacar que estamos falando de obesidade, não apenas de sobrepeso. A obesidade, em que o indivíduo tem um IMC acima de 30, está se tornando cada vez mais relevante no mundo.

Além desses fatores, exposição a vírus como HIV, HPV e Hepatite também estão associados ao aumento do risco de câncer. Felizmente, temos vacinas e medidas de prevenção que podem diminuir a disseminação desses vírus.

O sedentarismo é outro fator de risco modificável que está associado não só ao câncer, mas também a problemas cardiovasculares. Por isso, é importante adotar uma rotina de exercícios físicos e uma dieta saudável para reduzir o risco dessas doenças.

Existem várias ações relativamente simples que podemos adotar para reduzir significativamente o risco de câncer, como não fumar, praticar atividade física, adotar uma dieta saudável e evitar a exposição ao sol.

Além da prevenção primária, há também a prevenção secundária, que consiste em detectar precocemente as lesões pré-malignas ou malignas. Exames como o Papanicolau e a mamografia são exemplos de prevenção secundária disponíveis e que podem detectar o câncer em estágio inicial, aumentando as chances de cura.

Outros exames como a colonoscopia e o exame de pele também são importantes para a prevenção do câncer, especialmente o câncer de intestino e o câncer de pele. Realizar esses exames regularmente e adotar medidas de proteção solar podem contribuir para melhores resultados na prevenção e tratamento do câncer.

O câncer de próstata também é muito relevante, sendo o câncer mais comum em homens. O teste de toque é fundamental para a detecção precoce desse câncer, especialmente a partir dos 50 anos. Lembrando que, quando detectado precocemente, o câncer de próstata tem altas taxas de cura.

É importante disseminar e incentivar essas práticas de prevenção, tanto a primária quanto a secundária, para que possamos aumentar a proporção de pacientes com câncer que são curados no Brasil.

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Fonte: CÂNCER: QUEM TEM MAIOR RISCO? COMO PREVENIR? por DOUTOR AJUDA