Pular para o conteúdo

Psicose Puerperal – Tudo o que você precisa saber [Vídeo 03]

  • por
  • posts


Olá! Recentemente, eu publiquei na minha fã page do Facebook uma matéria que tinha um relato sobre uma mãe britânica que tinha passado por uma cirrose conhecer ao e que sabem que tinha conseguido superar esse adoecimento físico, que é considerado a doença mais grave que pode acontecer a uma mãe. Não foi à toa que eu escolhi falar sobre esse assunto, pois sou psicóloga e coach de mãe, idealizadora do programa Renascendo após a Maternidade e mãe do Davi e do Lucas.
Nesta série de vídeos, estou falando sobre cada um dos momentos emocionais que podem invadir a vida de uma mãe, não apenas no pós-parto imediato, mas também nos primeiros dois anos de vida da criança. Se você não assistiu aos outros vídeos, onde falo sobre o presente e a detenção, peço que clique em algum link que estará aqui, onde você poderá assistir a esses vídeos primeiro para que faça sentido o que vou falar.
No vídeo de hoje, vou falar sobre a sicose puerperal, uma doença rara que ocorre em um pequeno percentual de mulheres após o parto. A sua incidência é de 0,1% a 0,2% e é mais comum surgir em mulheres que já têm um histórico de comprometimento emocional. O surgimento da sicose é rápido e intenso, podendo ocorrer nos primeiros dias de vida do bebê ou até o 15º dia de vida.
Os sintomas iniciais incluem euforia, humor irritabilidade, agitação, insônia. Depois, podem aparecer delírios, ideias persecutórias, alucinações e comportamento desorganizado. É importante ressaltar que as mães que sofrem de depressão pós-parto não são as que podem fazer algo ruim com seu filho, mas sim as mães que estão passando pela sicose puerperal. Portanto, é fundamental que a mãe seja rapidamente identificada e receba ajuda, incluindo um acompanhamento psiquiátrico e, se necessário, uma internação no período inicial.
Algumas pessoas têm maior probabilidade de desenvolver a sicose puerperal, como aquelas que já tiveram transtornos psiquiátricos anteriores, principalmente bipolaridade ou algum transtorno psicótico. Além disso, pessoas que têm histórico familiar de transtornos psiquiátricos também estão no grupo de risco. Para esse grupo, é essencial um acompanhamento psicológico desde a gestação como forma preventiva, mas é importante ressaltar que nada é 100% de garantia de que a doença não irá se desenvolver.
Após o parto, o acompanhamento psicológico precisa continuar para que, caso ocorra a sicose, seja identificado o mais rápido possível e a intervenção necessária seja realizada. A recomendação no caso da sicose puerperal é o tratamento psiquiátrico, incluindo a possibilidade de internação, principalmente no período em que os sintomas ainda estão exacerbados e a mãe ainda não foi medicada. Além disso, o apoio familiar é fundamental para ajudar a mãe nesse momento, principalmente na relação mãe-bebê.
Após a mãe se restabelecer e iniciar o retorno ao seu dia a dia, é provável que seja necessário um apoio psicológico para promover o bem-estar dessa mãe e ajudá-la na relação com seu bebê.
Se você ficou curiosa e quer entender melhor como a sicose puerperal acontece, vou deixar aqui embaixo na descrição do vídeo o link onde está a matéria que falei anteriormente, onde uma britânica conta todo o seu histórico de como passou pela doença e como está conseguindo estabelecer o vínculo com seu filho.
Espero sinceramente que eu tenha contribuído para que você entenda melhor os acontecimentos que podem ocorrer no período puerperal e que você consiga identificar quando estiver passando por esse momento. Compartilhe essa série de vídeos com gestantes e mães que você conhece, pois com certeza pode ajudá-las a identificar esse adoecimento e buscar ajuda.
Se você gostou, deixe seu like abaixo e, se tiver alguma dúvida, é só deixar um comentário que terei prazer em responder. Por hoje é isso, um grande beijo e tchau!
Fonte: Vídeo 03 – Psicose Puerperal por Renascendo após a maternidade