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Principais medicamentos para parada cardiorrespiratória.

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Emergências e drogas utilizadas na ressuscitação cardiopulmonar

Olá pessoal, saudações! Eu sou Professor Emerson Marques e hoje trarei mais um vídeo aqui no canal. Na vídeo aula de hoje, falaremos sobre emergências, sobretudo das drogas utilizadas na ressuscitação cardiopulmonar. Para a vídeo aula de hoje, utilizo como referência o protocolo da American Heart Association atualizado agora em 2021.

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Vamos ao assunto. As drogas que falaremos nesse vídeo são baseadas no algoritmo de PCR para adultos e estão relacionadas diretamente com o ritmo cardíaco apresentado durante a PCR. Como já diz no protocolo, a via de administração para essas drogas é recomendada é a via intravenosa. Caso não se consiga via intravenosa, aí sim deve-se tentar a via intra óssea.

As drogas utilizadas baseadas no ritmo cardíaco são:

  • Epinefrina
  • Amiodarona
  • Lidocaína

Vamos falar primeiramente da epinefrina, também conhecida como adrenalina. Ela se apresenta em ampola contendo 1 MG por ml e o conteúdo da ampola é de um ml. A epinefrina deve ser utilizada apenas quando o paciente apresenta os ritmos de assistolia ou atividade elétrica sem pulso.

Qual é a ação da epinefrina? Ela aumenta a pressão de perfusão coronariana e cerebral, ou seja, ela tem ação importante no sistema central. Também produz broncodilatação, vasoconstrição periférica, controla a frequência cardíaca e pressão arterial por ter afinidade com os receptores beta-adrenérgicos cardíacos e pulmonares.

A epinefrina deve ser administrada em bolus de um miligrama por dose, podendo ser repetida a dose a partir de 1-3 minutos. Por isso, é importante marcar o tempo durante a PCR em que foi feita a droga. Também é extremamente importante após administração em bolus da epinefrina fazer um flush de 20 ml de soro fisiológico e elevar o membro do paciente, caso o acesso venoso do paciente seja periférico.

A outra droga utilizada durante a PCR é um antiarrítmico. Antes de falar da administração da amiodarona, é importante saber que ela é administrada caso um paciente apresente um ritmo de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. Antes da administração do antiarrítmico, o paciente recebe uma desfibrilação.

Após a desfibrilação, reinicia-se as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, as compressões torácicas. Após dois minutos, se administra a amiodarona. Ela tem efeito beta-bloqueador e é administrada em bolus de 300 mg, ou seja, duas ampolas de amiodarona, cada uma contendo 150 mg. A segunda dose já é a metade, ou seja, uma ampola com 150 mg.

Outra droga que pode ser utilizada também como antiarrítmico é a lidocaína. Ela se apresenta em 20 mg por ml e também é utilizada para o ritmo de taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular. Dois minutos após a desfibrilação, a lidocaína bloqueia reversivelmente a propagação dos impulsos longos das fibras nervosas. A dose administrada é de 1 a 1,5 mg por kg de peso.

Em resumo, falamos aqui nessa vídeo aula de hoje de três drogas importantes utilizadas durante o atendimento da parada cardiorrespiratória: epinefrina, amiodarona e lidocaína. É importante ressaltar que a via de administração recomendada é a via endovenosa, e caso não se consiga endovenosa, pode-se administrar pela via intra óssea. Caso não consiga pela via intra óssea, pode-se administrar pela cânula orotraqueal.

Espero ter contribuído com vocês. Continuem compartilhando os nossos conteúdos, que são conteúdos técnicos importantes e que vão levar o conhecimento e a informação ao mundo. Muito obrigado pela sua companhia. Um grande abraço!

Saudações,

Professor Emerson Marques

Fonte: Drogas utilizadas na parada cardiopulmonar por Professor Emerson Marques