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Primeiros socorros: técnicas de imobilização para lesões e emergências.

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Fala família, por aqui estou novamente para um papo sobre primeiros socorros, mais especificamente sobre imobilização. É um assunto que pode parecer simples e rápido na execução, mas existem alguns detalhes que não podem ser deixados para trás e passar despercebidos.
Antes de mais nada, precisamos fazer uma breve introdução e entender alguns detalhes sobre a imobilização provisória. Quando falamos de imobilização, estamos nos referindo a membros do corpo que podem ser imobilizados em casos de fraturas abertas, fraturas fechadas comuns e luxações. O objetivo da imobilização é evitar que a vítima movimente o membro afetado e cause mais danos à lesão existente.
Existem diversas técnicas de imobilização, mas é importante realizar a imobilização com qualidade, sem movimentar o membro e seguindo uma técnica adequada. Movimentos excessivos podem prejudicar a vítima e não devemos ferir ou complicar a situação ainda mais.
A imobilização serve para proporcionar alívio do desconforto para a vítima, prevenir ou minimizar lesões futuras, manter a perfusão sanguínea adequada, evitar agravamentos da lesão e manter as extremidades respostas. É importante observar as pontas dos dedos para verificar se estão arroxeadas, formigando ou se a vítima está sentindo muito incômodo. Retirar anéis e joias também é fundamental, pois o inchaço pode dificultar a retirada posteriormente.
Antes de realizar a imobilização, é essencial checar o pulso da vítima. Se o pulso estiver presente antes da imobilização e após a movimentação, está tudo bem. Porém, se a vítima não apresentar pulso após a movimentação, algo está errado e é necessário reavaliar a imobilização.
Em casos de fraturas expostas, em que o osso está visível, é importante evitar movimentar o membro afetado e cuidar do sangramento. Nunca tente reduzir uma fratura, ou seja, realinhar os ossos, pois isso é um procedimento que deve ser feito em um centro cirúrgico.
Existem diversos materiais que podem ser utilizados para realizar a imobilização, como talas flexíveis, papelão, madeira, ataduras e bandagens. Um exemplo de imobilização simples e eficaz é a chamada “mumificação”, em que o membro é apoiado em uma superfície rígida e fixado com uma atadura. A atadura deve ser fixada de forma que as extremidades estejam sempre perfundidas.
É importante estar atento a alguns sinais de alerta durante a imobilização, como piora da dor, inchaço dos dedos, palidez, cianose, dedos frios, formigamentos, alterações na sensibilidade, dificuldade para movimentar os dedos e desconforto. Se a vítima reclamar muito durante a imobilização, talvez seja necessário reavaliar a técnica utilizada.
Essas são apenas algumas informações introdutórias sobre imobilização em primeiros socorros. Existem diversos outros tipos de imobilização, mas é importante ter em mente os princípios básicos e estar atento aos sinais de alerta.
Espero ter ajudado e até a próxima!
Fonte: Imobilização em Primeiros Socorros por Instituto Brasileiro de APH – IBRAPH